Política

Panelaço ocorreu em cidades onde Dilma perdeu eleição, diz Mercadante

Durante discurso de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão em homenagem ao dia da mulher, foram registradas manifestações contra o governo em cidades como São Paulo

Panelaço ocorreu em cidades onde Dilma perdeu eleição, diz Mercadante Panelaço ocorreu em cidades onde Dilma perdeu eleição, diz Mercadante Panelaço ocorreu em cidades onde Dilma perdeu eleição, diz Mercadante Panelaço ocorreu em cidades onde Dilma perdeu eleição, diz Mercadante
A presidente Dilma Rousseff utilizou a maior parte do tempo durante pronunciamento defendendo ajuste fiscal Foto: Estadão Conteúdo

Brasília – O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o “panelaço” realizado nesse domingo, 8, durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff ocorreu em cidades e em bairros onde a petista perdeu as eleições “por uma grande diferença” e, em defesa da petista, disse que não há “terceiro turno” eleitoral.

“A primeira regra do sistema democrático é reconhecer o resultado das urnas. Só tem dois turnos, não tem terceiro turno. Nós vencemos pela quarta vez (as eleições)”, declarou Mercadante.

Durante discurso de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão em homenagem ao dia da mulher, foram registradas manifestações contra o governo em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. A dimensão do ato pegou o Palácio do Planalto de surpresa. A presidente aproveitou o pronunciamento para defender o ajuste fiscal em curso.

Depois de participar de uma reunião nesta manhã com o núcleo político do governo, Mercadante foi escalado para comentar os protestos e defender Dilma. Ele argumentou que Dilma sempre usa a cadeia de rádio e televisão para o dia da mulher e destacou que toda manifestação pacífica “é um direito da população”, mas pediu que não haja “intolerância” ou “radicalismo”. Ele demonstrou ainda “preocupação” com o momento pelo qual o País atravessa: recém-saído de uma eleição “bastante polarizada”, com momento de “radicalização”.

“Precisamos construir uma cultura de tolerância, de diálogo e respeito. Uma agenda de convergência é fundamental para o País poder superar dificuldades conjunturais o mais rápido possível, garantir a estabilidade (econômica) e a retomada do crescimento”.