Política

Para Paulinho, nova equipe econômica trará credibilidade

Para Paulinho, nova equipe econômica trará credibilidade Para Paulinho, nova equipe econômica trará credibilidade Para Paulinho, nova equipe econômica trará credibilidade Para Paulinho, nova equipe econômica trará credibilidade

São Paulo – O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que o anúncio da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff (PT) deverá trazer um clima de tranquilidade e credibilidade ao mercado. O Palácio do Planalto confirmou, há pouco, os nomes de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento, e a manutenção de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central. “Espero que eles possam recuperar a economia, que está paralisada e com risco para os trabalhadores, principalmente os da indústria e da construção pesada e civil”, destacou o deputado, que é presidente licenciado da Força Sindical.

Paulinho disse ainda que trabalhadores ligados à Força Sindical estarão mobilizados já no início do ano que vem para defender os direitos da categoria. “Estamos preocupados que o governo tente arrumar a economia em cima da classe trabalhadora, tirando direitos já conquistados”. Por conta disso, ele não descarta que os trabalhadores realizem protestos e greves. “Já estamos conversando também com outras centrais sindicais porque a preocupação com a preservação dos direitos trabalhistas é uma pauta comum a todos.”

Apesar de elogiar a escolha de Dilma, Paulinho, que foi coordenador da área sindical da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário de Dilma nesta corrida presidencial, criticou a presidente da República, dizendo que ela acabou fazendo justamente o oposto do que pregava na campanha eleitoral e dizia que seria feito pelos seus adversários. “Dilma acabou entregando a sua área econômica para pessoas do sistema financeiro, talvez pressionada pelo mercado”, disse.

O presidente do Solidariedade acredita que Dilma não deverá ter a mesma ingerência que teve no primeiro mandato sobre a sua equipe econômica, destacando que o novo titular da Fazenda tem um perfil diferente do atual ministro Guido Mantega.