Política

Privatização do aeroporto de Vitória divide bancada capixaba

Embora sejam favoráveis à concessão de exploração do Aeroporto de Vitória pela iniciativa privada, os deputados Lelo Coimbra e Sérgio Vidigal defendem, primordialmente, a retomada das obras

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Aeroporto de Vitória deverá ter obras reiniciadas até junho, conforme promessa de ministro Foto: ​Divulgação

Os parlamentares capixabas querem, independentemente da fonte de recursos, o reinício das obras do Aeroporto Eurico de Aguiar Salles até o mês de junho, conforme foi prometido pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. 

A coordenadora da bancada capixaba, senadora Rose de Freitas (PMDB), que vem se reunindo corriqueiramente com ministros, espera que a promessa do ministro seja cumprida.

Embora sejam favoráveis à concessão de exploração do Aeroporto de Vitória pela iniciativa privada, os deputados Lelo Coimbra (PMDB) e Sérgio Vidigal (PDT) defendem, primordialmente, a retomada das obras.

“Esse aeroporto tem sido motivo de inquietação. As obras foram licitadas e disseram à senadora Rose de Freitas que até junho serão iniciadas. Mas a reunião da presidente Dilma com os ministros, no último sábado, nos deixou apreensivos. Ela falou em abrir concessões e citou o Aeroporto de Vitória. Nós queremos a obra. O governo nos deve essa resposta. Iniciar processo de licitação para concessão é esperar mais dois anos, pelo menos. Temos uma nova planilha, foi realizada uma licitação e ficamos aguardando orçamento. O que queremos é a retomada das obras, seja por concessão ou no modelo gerido pela Infraero”, disse o deputado Lelo Coimbra.

O deputado Sérgio Vidigal defende o modelo de concessão. “Não irá aumentar o preço da passagem, mas deverá melhorar o conforto. Queremos colocar o aeroporto em pleno funcionamento. Mas defendo que, antes que seja feita licitação para concessão, iniciem as obras de forma que se evite o que aconteceu com a BR-262, que teve uma licitação deserta. Imagine. Aguardar mais quatro ou cinco anos para que se realize um novo processo licitatório. Na forma em que o aeroporto se encontra, corremos o risco de não ter empresa interessada na concessão”, assinalou.