Política

PDT sinaliza participação em governo de Sartori no RS

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Porto Alegre – Uma reunião da executiva estadual na noite desta segunda-feira sinalizou a provável participação do PDT gaúcho no governo de José Ivo Sartori, do PMDB. No encontro, que teve a presença do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, foi aprovado um indicativo de aceitação do convite feito pelo futuro governador.

Mais cedo Lupi, o deputado federal Vieira da Cunha e o presidente do diretório estadual do PDT, Pompeu de Mattos, estiveram reunidos com Sartori para discutir o papel do PDT na futura administração. Tudo indica que Vieira da Cunha, que disputou a eleição para o Palácio Piratini este ano – ficando em quarto lugar, com cerca de 4% dos votos – ocupará uma secretaria.

Nos próximos dias, a executiva estadual do PDT continuará a articulação com Sartori para definir questões relativas à participação da sigla na base governista. No prazo máximo de 15 dias, a decisão de integrar o governo será submetida aos 300 membros do diretório estadual, que terão a palavra final. Embora o PDT esteja cada vez mais próximo de Sartori, a ideia de participar da administração do PMDB não é unanimidade.

Vale lembrar que, em 2010, Pompeu de Mattos, atual presidente estadual do PDT, concorreu ao Palácio Piratini como vice na chapa de José Fogaça, do PMDB. Derrotado nas urnas, o PDT ficou com três secretarias no governo de Tarso Genro e apoiou projetos governistas na Assembleia Legislativa. No final de 2013, o PDT decidiu deixar os cargos para lançar candidatura própria ao Piratini em 2014.

Este mesmo apoio na Assembleia é agora cortejado pelo PMDB. Este ano o PDT gaúcho elegeu oito deputados estaduais, aumentando sua bancada, que antes tinha sete parlamentares.

Nacional

Na reunião desta quarta-feira em Porto Alegre, o presidente nacional do PDT aproveitou para fazer um relato sobre o cenário nacional. Carlos Lupi disse que o PDT reconhece que houve um esvaziamento do Ministério do Trabalho, e deixou claro que o partido não pretende brigar para manter o comando da pasta. Lupi disse ser a favor do revezamento de siglas nos ministérios, até para evitar casos de corrupção, e lembrou que o PDT é umas das únicas legendas que não está envolvida no escândalo da Petrobras.