Somente a partir da próxima segunda-feira (17) é que Câmara de Colatina deverá analisar o despacho do juiz Menandro Taufner, que solicita a abertura de um processo político-administrativo contra o prefeito Leonardo Deptulski.
A determinação tem como base o fato do prefeito ter descumprido ordens judiciais para a realização de obras emergenciais em áreas de extremo risco no município. O mesmo fator motivou o pedido de intervenção encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
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A Câmara foi notificada na tarde da última segunda-feira (11), durante a sessão. No entanto, os parlamentares decidiram aguardar o retorno do presidente da Casa, Omir Castiglione (PSDB). O vereador foi afastado judicialmente por um período de 180 dias, acusado de “rachid”. O afastamento se encerra no sábado (15).
Quanto ao pedido de intervenção, caso seja aprovado pelo MPES, o prefeito deverá ser afastado do cargo.
Na tarde desta terça-feira (12), por meio de nota, a Prefeitura de Colatina informou que “não existe nenhuma determinação de afastamento do prefeito”.
A nota diz ainda que “no entendimento dos tribunais de contas a contratação de obras só deve ocorrer com dispensa de licitação se forem iniciadas e concluídas dentro do prazo de 180 dias da decretação da calamidade. O município não dispõe de recursos financeiros próprios para realizar todas as obras de reconstrução e depende dos recursos Estaduais e Federais”.
A nota também informa que o prefeito não foi notificado formalmente de nenhum dos despachos expedidos pelo juiz, tomando conhecimento através da imprensa.
