Política

Pezão acusa Crivella de ter usado estrutura da Universal

Pezão acusa Crivella de ter usado estrutura da Universal Pezão acusa Crivella de ter usado estrutura da Universal Pezão acusa Crivella de ter usado estrutura da Universal Pezão acusa Crivella de ter usado estrutura da Universal

Rio – O governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB) acusou seu adversário, o senador Marcelo Crivella, de ter usado a estrutura da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) da qual afirma ser bispo licenciado, em benefício próprio. No sábado, 25, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) encontrou material de campanha de Crivella em dois templos da Iurd, no bairro de Del Castilho, subúrbio do Rio, e na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

“Há uma mistura perigosa entre religião e política. Vimos ontem que as igrejas tinham material de campanha. Não tenho nada contra o candidato Crivella, contra a (Igreja) Universal ou contra a TV Record, respeito muito. Só acho que foi muito utilizado contra mim. Se você pegar o portal R7 era (ataque) todo dia. Na TV também. Foi uma luta desigual. Eu não tenho por trás uma estrutura dessas. Tenho partidos, que é o que a democracia permite. (Crivella). Pode questionar as minhas alianças, mas fizemos a campanha dentro das normas do TRE e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.

Pezão também comentou sobre a criação do site “O verdadeiro Crivella”, criado por sua campanha com uma série de acusação contra o adversário político. A página foi retirada do ar por determinação do TRE-RJ.

“Fui atacado por todos no primeiro turno. No segundo turno, meu adversário passava o dia inteiro me xingando, falando o que eu representava (o ex-governador Sérgio Cabral). Chegava à noite, nos debates, ele aparecia com aquilo que é a grande característica dele, que é bispo, de falar com calma e tranquilidade. A gente só reagiu aos ataques que eu sofri”.

Na pesquisa do Ibope, Pezão aparece na frente de Crivella, com 56 dos votos válidos. “Pesquisa é um retrato de dois, três dias e isso muda, depende muito do eleitor. Mas espero que as pesquisas estejam certas”.

O candidato voltou a afirmar o voto em Dilma Rousseff (PT) por quem disse ter “uma gratidão muito grande, apesar de o PT nunca ter reconhecido isso no Rio, não ter ficado, depois de 7 anos ao nosso lado”. “Mas meu relacionamento com a presidente Dilma é acima dessas questões partidárias. Ela ajudou muito o Rio e eu só retribui a parceria que fizemos. Não tenho nada contra o senador Aécio Neves, respeito muito. Meu vice, Francisco Dornelles, fez campanha para Aécio (de quem é tio), mas meu voto e minha gratidão são da presidenta Dilma”.