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PF pede prorrogação de prazo em inquérito que investiga Renan Calheiros

PF pede prorrogação de prazo em inquérito que investiga Renan Calheiros PF pede prorrogação de prazo em inquérito que investiga Renan Calheiros PF pede prorrogação de prazo em inquérito que investiga Renan Calheiros PF pede prorrogação de prazo em inquérito que investiga Renan Calheiros

Brasília – A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um prazo maior para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador é alvo de três inquéritos da Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. A prorrogação do prazo será avaliada pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan Calheiros tem negado recebimento de propinas no esquema instalado na Petrobras. Entre as acusações, o presidente do Senado foi acusado pelo lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador de propinas do PMDB, como suposto beneficiário de valores ilícitos do esquema de corrupção que se instalou na estatal.

Em sua delação premiada à Procuradoria-Geral da República, Fernando Baiano, acusador do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), citou outros nomes do partido como supostos beneficiários de valores ilícitos do esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014. Ele apontou Renan e Jader Barbalho (PMDB/PA). Também citou um senador do PT, Delcídio Amaral (MS), líder do Governo Dilma Rousseff no Senado, e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau (2005/2007/Governo Lula).

Segundo Baiano, os quatro políticos teriam recebido US$ 6 milhões em propinas na contratação do navio sonda Petrobras 10.000, no ano de 2006. Baiano afirmou que, em 2010, em reunião com o deputado Eduardo Cunha citou os nomes dos três senadores e do ex-ministro como ‘destinatários’ de valores referentes à contratação da sonda.

“Que, inclusive, fez menção aos nomes dos políticos Renan Calheiros e Jader Barbalho como destinatários de parte dos valores referentes à primeira sonda”, registrou a Procuradoria, no depoimento de Baiano em 10 de setembro de 2015.