Política

Planalto cria conselho 'informal' de comunicação

Planalto cria conselho ‘informal’ de comunicação Planalto cria conselho ‘informal’ de comunicação Planalto cria conselho ‘informal’ de comunicação Planalto cria conselho ‘informal’ de comunicação

Brasília – O presidente Michel Temer vem se reunindo com um “grupo informal de comunicação” de nove pessoas ligadas ao meio político, com experiência em marketing e campanhas eleitorais, para assessorá-lo na forma de anunciar ações e se posicionar frente a temas do governo.

A criação do grupo foi uma sugestão do cientista político Gaudêncio Torquato, amigo pessoal de Temer, que resgatou uma ideia praticada em 1986, durante o governo José Sarney. “Criei grupo de comunicação composto por 25 pessoas, os maiores comunicadores do País. Depois de três meses e ótimas sugestões, Sarney não atendendo a propostas, eu mesmo propus dissolução do grupo”, afirmou. “Desta vez, um grupo menor e bem entrosado pode dar certo, já que o presidente sabe ouvir e ponderar.”

Temer já esteve reunido com seus “auxiliares” em pelo menos três ocasiões. A última reunião foi na sexta-feira passada, 16, em São Paulo, antes de embarcar para Nova York. A ideia é que o grupo se reúna pelo menos uma vez por mês.

Torquato é o responsável pela pauta prévia do debate, mas todos levam sugestões de assuntos que consideram importantes de serem debatidos.

Além dele, integram o conselho o jornalista e consultor de marketing político Chico Santa Rita; o publicitário do PMDB, Elisinho Mouco; o cientista político Rubens Figueiredo; o jornalista e advogado Antonio Lavareda; o jornalista e consultor político Eduardo Oinegue – que deve ser anunciado porta-voz oficial do governo -; o secretário de comunicação da Presidência, Márcio Freitas; o historiador Marco Antonio Villa; e o advogado Ruy Altenfelder.

De volta ao Brasil, Temer recebe nesta quinta-feira, 22, Oinegue para convidá-lo para o cargo de porta-voz. A avaliação do Planalto é de que o governo precisa afinar o discurso para evitar ruídos e desgastes, que o obrigou a ter seguidos “recuos”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.