Política

Polícia Federal apreende material de campanha em comitê do Capitão Assumção

A decisão ocorreu a partir do descumprimento do candidato para que todo o material de campanha em que ele aparecia fardado, ou com símbolos militares, fosse entregue na 52ª Zona Eleitoral, em Jardim Camburi, Vitória

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Foto: Divulgação

A Polícia Federal foi acionada pela Justiça Eleitoral para realizar uma busca e apreensão no comitê do candidato a prefeito de Vitória, Capitão Assumção (Patriota).Na ocasião, parte do material de campanha foi apreendido.

A decisão ocorreu a partir do descumprimento do candidato para que todo o material de campanha no qual aparecia fardado, ou com símbolos militares, fosse entregue na 52ª Zona Eleitoral, em Jardim Camburi, Vitória.

A apreensão do material, caso não fosse entregue, já estava prevista na sentença da juíza Gisele Souza de Oliveira, assim como uma multa inicialmente calculada em R$ 1 mil, que após ser descumprida pelo atual deputado, saltou para R$ 5 mil. Capitão Assumção também está proibido de comparecer em eventos, ou nas redes sociais, usando a farda da Polícia Militar.

Procurado pela nossa equipe, o deputado frisou que isso não passa de um caso de perseguição: “A juíza tentou criar um estardalhaço em algo que não existia. Ela insiste em me perseguir, inclusive me condenando como um dos responsáveis pela greve da PM”, disse o candidato a prefeito da capital.

A assessoria do deputado se pronunciou por meio de nota.

“Com relação ao cumprimento do mandado de busca e apreensão, em nenhum momento os responsáveis pela campanha se furtaram em cumprir a determinação judicial, mesmo existindo recurso sob apreciação do Tribunal Regional Eleitoral. Inclusive, desde a semana passada já havia sido solicitada a alteração da foto da urna do candidato na Justiça Eleitoral. O incidente decorre de ação desproporcional, mas sem qualquer prejuízo ou multa ao candidato, tanto é que foi detectado pelos agentes que já existia novo material da campanha no Comitê para regular distribuição e não foi localizado nenhum indício de que os materiais estavam sendo distribuídos em desacordo com a decisão judicial, mas tão somente acondicionados para futuro descarte”.

A reportagem também procurou a Polícia Federal, que disse não ter nada a declarar a respeito, pois trata-se de um procedimento e matéria da Justiça Eleitoral, com segredo de justiça, e sem tramitação no órgão.