Política

Prêmio de inclusão da Câmara ganha nome da deputada Amália Barros

Prêmio de inclusão da Câmara ganha nome da deputada Amália Barros Prêmio de inclusão da Câmara ganha nome da deputada Amália Barros Prêmio de inclusão da Câmara ganha nome da deputada Amália Barros Prêmio de inclusão da Câmara ganha nome da deputada Amália Barros

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 16, um projeto de resolução que dá ao Prêmio Brasil Mais Inclusão o nome da deputada federal Amália Barros (PL-MT), que morreu no domingo, 12. A gratificação é concedida a empresas, União, Estados, municípios, entidades ou indivíduos que se destacaram na promoção de inclusão de pessoas com deficiência.

A proposta aprovada é um substitutivo apresentado pela deputada federal Gisela Simona (União-MT), relatora do texto do deputado Abilio Brunini (PL-MT), que passou a ser analisado com outras três propostas, dos parlamentares Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Altineu Côrtes (PL-RJ) e Antônio Brito (PSD-BA), e Silvia Waiãpi (PL-AP) e Coronel Fernanda (PL-MT), todas com o objetivo de homenagear a parlamentar falecida.

De acordo com Gisela, a medida visa “não apenas reconhecer o trabalho e esforços individuais neste campo tão importante, mas também perpetuar a memória e o legado da deputada Amália Barros, que se dedicou fervorosamente à causa das pessoas com deficiência durante sua atuação” como parlamentar.

Amália perdeu a visão do olho esquerdo por causa de uma infecção – toxoplasmose – e precisou retirar o globo ocular, passando a usar uma prótese.

No relatório aprovado, Gisela ainda afirma que a resolução é uma forma de “cada vez mais difundir a luta pela inclusão e maior visibilidade aos mais de 18,6 milhões de brasileiros com deficiência que ainda são invisibilizados em suas lutas pela garantia de direitos”.

De acordo com Brunini, a deputada, eleita pelo Estado do Mato Grosso com 70.294 votos em 2022, deixou evidente “sua paixão e comprometimento com essa causa” e teve sua trajetória “marcada por inúmeras conquistas e contribuições significativas”. O parlamentar cita uma lei aprovada em 2021, que classifica a visão monocular como deficiência sensorial, e a fundação do Instituto Amália Barros, que realiza campanhas de doações de próteses oculares.

Com a proposta, as regras para a entrega do prêmio, que ocorre em setembro ou dezembro, quando se comemoram, respectivamente, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, continuam as mesmas. São dez contemplados com diploma de menção honrosa em duas categorias distintas, uma dedicada a personalidades e entes federados, a “Mérito Darci Barbosa”, e outra que premia organizações e ONGs, a “Mérito João Ribas”.

Amália Barros faleceu aos 39 anos após ficar hospitalizada em estado grave desde o dia 1º de maio. A parlamentar, que também era vice-presidente do PL Mulher nacional, ala feminina do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e amiga da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), foi submetida a vários procedimentos cirúrgicos após precisar retirar um nódulo do pâncreas.

O sepultamento ocorreu na segunda-feira, 13, na presença da família e de amigos da parlamentar, como Michelle, Brunini, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).