Política

Presidente do Instituto Lula diz que condução coercitiva foi 'desnecessária'

Presidente do Instituto Lula diz que condução coercitiva foi ‘desnecessária’ Presidente do Instituto Lula diz que condução coercitiva foi ‘desnecessária’ Presidente do Instituto Lula diz que condução coercitiva foi ‘desnecessária’ Presidente do Instituto Lula diz que condução coercitiva foi ‘desnecessária’

São Paulo, 04 – O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, deixou na tarde desta sexta-feira, 4, a sede da Polícia Federal em São Paulo, onde prestou depoimento por cerca de cinco horas. Ela afirmou que foi desnecessária a condução coercitiva a que foi submetido pela PF. Segundo ele, todos os esclarecimentos já haviam sido prestados à Receita Federal e ao Ministério Público.

Okamotto afirmou ainda que todo o processo de investigação faz parte do fortalecimento da democracia brasileira. “Achei desnecessário tudo isso, mas entre o que eu penso e o que o Ministério Público pensa, há uma grande diferença”, afirmou.

Questionado sobre o que ele pensa a respeito de um possível pedido de prisão, Okamotto afirmou que não vê “motivos para isso”. “Já dei todas as explicações e o que falei hoje na Polícia Federal não é motivo para me levar para a prisão.”

Okamotto confirmou ainda que, no depoimento, foi questionado a respeito das relações do instituto com empresas que são alvo da Operação Lava Jato. Ele afirmou que o objetivo dos contatos com as empresas era buscar apoio para projetos do Instituto Lula.

A respeito dos objetos de propriedade de Lula, que teriam ido para o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), Okamotto afirmou que, de fato, parte do material foi para o local, e outras partes para o apartamento do ex-presidente e para o próprio instituto. “O que queremos é guardar o legado de Lula”, disse.