Histórias envolvendo os chamados “sommeliers de vacina” ganharam a atenção das autoridades. A escolha do imunizante tem ser tornado cada vez mais comum. Segundo especialistas, a prática atrasa o calendário de vacinação porque prejudica quem não consegue marcar a dose e, por isso, terá que esperar uma nova oportunidade para fazer o agendamento.
O projeto de Lei 118/2021, de autoria do vereador Anderson Goggi (PTB), pretende punir quem se recusa a tomar determinada vacina contra a covid-19, por causa do fabricante. Aprovado na manhã desta terça-feira (13), no plenário da Câmara Municipal de Vitória, o projeto seguirá para sanção do prefeito Lorenzo Pazolini (PRB).
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Final da fila
De acordo com o projeto, quem comparecer as unidades básicas de saúde ou postos de vacinação e recusar a aplicação do imunizante disponível terá que esperar por uma nova oportunidade para ser vacinado. Isso até que todo o calendário do Plano Nacional de Imunização (PNI) seja cumprido.
A recusa também será documentada por um termo de responsabilidade, assinado pela pessoa ou, caso ela se recuse, por duas testemunhas.
“Não há a necessidade de escolher. A melhor vacina é que está no braço da gente, a vacina que nos deu oportunidade de proteção contra a covid-19”, afirmou Goggi. O vereador acredita que com a sanção do prefeito Lorenzo Pazolini, a vacinação em Vitória cresça ainda mais. A capital, segundo o parlamentar, já supera a marca de 60% da população imunizada.
A Prefeitura Municipal de Vitória informa que assim que o projeto de Lei for recebido, seguirá a tramitação ordinária, sendo analisado pela secretaria Municipal de Saúde e pela Procuradoria Geral do Município que darão os respectivos pareceres.
Um voto contra
Dos 15 vereadores, onze votaram a favor e apenas um contra: o vereador Gilvan da Federal (Patriota). O presidente Davi Esmael (PSD) não vota, e os vereadores Luiz Emanuel (Cidadania) e Luiz Paulo Amorim (PV) estavam ausentes.
