Política

Projetos de capixaba estão entre os prioritários da Bancada Feminina do Senado

Primeiro projeto pretende aumentar de 120 para 180 dias a licença-maternidade. O segundo projeto quer impedir o desconto da licença-maternidade em caso de internação de bebê em partos prematuros

Projetos de capixaba estão entre os prioritários da Bancada Feminina do Senado Projetos de capixaba estão entre os prioritários da Bancada Feminina do Senado Projetos de capixaba estão entre os prioritários da Bancada Feminina do Senado Projetos de capixaba estão entre os prioritários da Bancada Feminina do Senado
Projetos de capixaba estão entre os prioritários da Bancada Feminina do Senado

A bancada feminina do Senado definiu 12 projetos de lei em defesa da mulher como prioritários na pauta da Casa. O objetivo delas é pedir agilidade na tramitação das propostas durante este segundo semestre. A pauta será entregue ao presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), para que tome providências.

Dentre os 12 projetos, dois são de autoria da senadora Rose de Freitas (PMDB): o Projeto de Lei do Senado (PLS) 151/2017, que trata do aumento da licença-maternidade de 120 para 180 dias; e o PLS 241/2017, que impede descontar da licença-maternidade o período de internação do bebê em caso de parto prematuro.

De acordo com o texto que trata do projeto que solicita a ampliação da licença-maternidade, as mães também terão opção de compartilhar até 60 dias do período com o seu cônjuge ou companheiro. A medida também vale para a mulher que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção.

O projeto prevê ainda que o tempo de licença maternidade pode aumentar para 360 dias, caso o recém-nascido seja portador de deficiência ou tenha alguma necessidade especial. “E a mulher, nesses casos, poderá compartilhar até 180 dias da licença com o cônjuge ou companheiro”, confirma Rose.

Com relação ao outro projeto, que quer impedir que se desconte da licença-maternidade o período de internação do bebê, Rose diz que “não se pode penalizar a família, suprimindo o tempo do convívio”.

Confira os outros 10 projetos prioritários da pauta feminina do Senado:

PLS 53/2017 – Prevê a oferta de transporte à mãe e a seus filhos recém-nascidos (senadora Regina Souza, PT-SP)

PLS 658/2011 – Reconhece os direitos à identidade de gênero e à troca de nome e sexo nos documentos de identidade de transexuais (senadora Marta Suplicy, PMDB-SP)

PLS 24/2016 – Torna obrigatório o oferecimento de serviço de orientação sobre aleitamento materno (senadora Lúcia Vânia, PSB-GO)

PLS 514/2015 – Torna crime impedir mulher de amamentar em público (senadora Vanessa Grazziotin, PCdoB-AM)

PEC 16/2017 – Permite o compartilhamento da licença-maternidade entre a mãe e o pai (senadora Vanessa Grazziotin, PCdoB-AM)

PLS 119/2015 – Dispõe sobre o “botão do pânico” (senadora Maria do Carmo, DEM-SE)

PLS 228/2017 – Proíbe o trabalho insalubre para gestantes ou lactantes (senadora Ângela Portela, PDT-RR)

PLS 18/2017 – Torna crime a exposição da intimidade da mulher (senadora Gleisi Hoffmann, PT-PR)

PLS 389/2014 – Reserva para mulheres metade das candidaturas em eleições proporcionais (senadora Ângela Portela, PDT-RR)

PRS 6/2011 – Cria o Comitê de Defesa da Mulher contra Assédio Moral ou Sexual (senadora Gleisi Hoffmann, PT-PR)