Política

PSDB altera vídeo com dado associado ao PCC

PSDB altera vídeo com dado associado ao PCC PSDB altera vídeo com dado associado ao PCC PSDB altera vídeo com dado associado ao PCC PSDB altera vídeo com dado associado ao PCC

O primeiro vídeo da campanha presidencial de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, nas eleições de 2018, divulgado na terça-feira passada pelo seu comitê, trazia duas imagens da bandeira do Brasil em que, no lugar da frase “Ordem e Progresso”, apareciam em negativo os números 15 3 3, símbolo da maior facção criminosa do País, o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Depois da repercussão em grupos de WhatsApp, a campanha alterou o vídeo, retirando as imagens da bandeira por meio de uma edição. Manteve, porém, todo o restante da produção.

No vídeo original, uma atriz negra anda pelo corredor de uma comunidade carente logo no início da peça publicitária, que tinha 1 minuto e 17 segundos de duração.

A bandeira com a inscrição do crime organizado aparecia no sexto segundo do vídeo. Mais adiante, quando o vídeo completava 1 minuto, a inscrição 15 3 3 aparecia novamente.

Os números são uma referência às letras P, a 15.ª letra do alfabeto, e C, a terceira letra. Eles são escritos por presidiários em panos e pintados no chão de presídios paulistas desde meados dos anos 1990, quando a facção foi criada por condenados do sistema prisional de São Paulo.

A reportagem procurou a campanha de Alckmin e a equipe de produção para saber onde foi feita a filmagem e se o vídeo seria ou não mantido na campanha do candidato tucano.

Até a conclusão da reportagem, nenhum deles havia respondido.