Política

PSDB vai impedir votação de projeto de repatriação de recursos, diz Aécio

PSDB vai impedir votação de projeto de repatriação de recursos, diz Aécio PSDB vai impedir votação de projeto de repatriação de recursos, diz Aécio PSDB vai impedir votação de projeto de repatriação de recursos, diz Aécio PSDB vai impedir votação de projeto de repatriação de recursos, diz Aécio

Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), informou nesta terça-feira, 14, que, mesmo com um apelo pessoal pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o partido vai tentar impedir a votação nesta semana do projeto que prevê a repatriação de recursos de brasileiros no exterior não declarados à Receita Federal.

“Eu recebi ontem à noite um telefonema do ministro da Fazenda,Joaquim Levy e conversei sobre o tema. Acho que não há condições de que essa proposta seja votada nessa semana como gostaria o governo. É algo complexo, temos que examinar de forma clara o que ocorreu em outros países que tomaram essa decisão”, afirmou Aécio. “O que me parece mais relevante é termos mecanismos que possam permitir a diferenciação entre recursos lícitos e aqueles que são frutos de tráfico de drogas ou corrupção”, emendou.

A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), é uma alternativa colocada por integrantes da equipe econômica do governo para que a União possa constituir o Fundo de Compensação para o Estados que perderem recursos com a reforma do ICMS

Segundo Aécio, o PSDB também não pretende discutir de forma “afoita” projeto que trata da unificação do ICMS. “Mesmo que a maioria aprove a urgência para esse projeto, nós não permitiremos que seja votado nesta semana, para que ele seja discutido com profundidade”, defendeu.

Sobre a discussão de temas relacionados à reforma política que deverão ser votados hoje na Câmara dos Deputados, o senador disse que o partido, em relação ao financiamento de campanha, se posicionará a favor de um modelo privado misto. “Vamos estabelecer limites e transparência para esse financiamento privado que poderá do ponto de vista das empresas ser dado apenas aos partidos políticos até 2% do faturamento bruto de cada empresa. E no máximo um quarto desse valor para determinado partido”, disse.