Política

PSOL protocola ação na Justiça Eleitoral em SP pedindo Erundina nos debates

PSOL protocola ação na Justiça Eleitoral em SP pedindo Erundina nos debates PSOL protocola ação na Justiça Eleitoral em SP pedindo Erundina nos debates PSOL protocola ação na Justiça Eleitoral em SP pedindo Erundina nos debates PSOL protocola ação na Justiça Eleitoral em SP pedindo Erundina nos debates

São Paulo – A candidata à Prefeitura de São Paulo Luiza Erundina (PSOL) informou que o partido dela entrou nesta quarta-feira, 17, com uma representação no Juizado da Propaganda Eleitoral de São Paulo pedindo que Erundina exerça o direito de participar dos debates eleitorais na rádio e na televisão.

Na ação, a legenda solicita que a Justiça Eleitoral de São Paulo abra uma exceção à candidata “para que se mantenha a democracia e que o eleitorado de São Paulo possa conhecer as propostas da candidata que está em terceiro lugar em intenções de voto na cidade”, conforme informou a assessoria de imprensa da campanha de Erundina.

Outra ação semelhante já está no Supremo Tribunal Federal (STF). A corte vai analisar no dia 24 deste mês uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pelo PSOL e pelo PV, a qual questiona as novas regras de participação de candidatos em debates. No dia seguinte ao julgamento, começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

De acordo com a assessoria da campanha do PSOL na capital paulista, a diferença para a ação de hoje é que esta pede uma exceção específica para Erundina, enquanto o processo que corre no STF questiona a constitucionalidade da lei que trata sobre os debates nas eleições.

Pela minirreforma eleitoral, sancionada em setembro de 2015, as emissores de rádio e televisão são obrigadas a promover debates apenas com candidatos cujos partidos tenham pelo menos dez deputados federais na Câmara. Para os demais concorrentes, a presença nos debates é permitida desde que dois terços dos concorrentes concordem.

No caso do PSOL, o partido tem seis deputados federais e Erundina busca garantir a participação nas discussões. Na ação protocolada nesta quarta, 17, a legenda pede “que a legislação seja anulada na cidade de São Paulo”, segundo a assessoria.