Política

PT protocola pedido de extinção de processo do PSDB junto ao TSE

PT protocola pedido de extinção de processo do PSDB junto ao TSE PT protocola pedido de extinção de processo do PSDB junto ao TSE PT protocola pedido de extinção de processo do PSDB junto ao TSE PT protocola pedido de extinção de processo do PSDB junto ao TSE

Brasília – Além da defesa protocolada nesta quinta-feira, 18, pelos advogados da presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT também protocolou junto ao órgão um pedido de extinção do processo que o PSDB apresentou em janeiro do ano passado, propondo a cassação dos mandatos da presidenta Dilma e do vice, Michel Temer.

“Querem transformar o Tribunal Superior Eleitoral em um palco ilusionista” afirma o advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, em nota. O argumento dos advogados do partido é que as contas da campanha da presidente já foram aprovadas e, com isso, há “impossibilidade jurídica do pedido”.

“Todos os fatos que o PSDB apresenta na ação já foram devidamente julgados pelo TSE”, destaca o PT. “Há que se constatar que simplesmente não existem fatos determinantes de abuso do poder econômico comprovados nestes autos ou quando do julgamento da prestação de contas”, escrevem os advogados Marthius Lobato e Breno Bergson Santos.

A defesa petista classifica a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) proposta pelo PSDB de “aventura jurídica”. “Ninguém, quer pessoas física, quer pessoas jurídica, poderá ser submetido a torturas processuais ou mesmo aventuras processuais, principalmente quando estamos diante de uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo”, afirmam.

Os advogados do PT argumentam ainda que a peça do PSDB não aponta nenhuma irregularidade durante a campanha de 2014. Segundo eles, foram apresentadas “apenas ilações” quanto a um período anterior ao pleito, o que já seria motivo para o TSE extinguir a ação.

“Logo, reitera-se uma vez mais a improcedência das razões aduzidas na inicial, visto que não traz elementos novos àqueles já analisados e decididos no âmbito do julgamento da prestação de contas, além de não refletirem gravidade tal que justificasse eventual cassação de mandato.”

Os petistas destacam ainda que a coligação do então candidato Aécio Neves (PSDB) recebeu doações das mesmas empresas construtoras que doaram para a campanha de Dilma e destacam ainda que as contas da campanha do tucano ainda podem ser rejeitadas pelo TSE, “o que inviabilizaria qualquer possibilidade jurídica dele ser eventualmente nomeado, como pede o PSDB”.