Política

PT se reúne para definir presidente interino com saída de Gleisi

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) e o senador Humberto Costa (PT-PE) são os principais nomes considerados pela legenda

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PT se reúne para definir presidente interino com saída de Gleisi PT se reúne para definir presidente interino com saída de Gleisi PT se reúne para definir presidente interino com saída de Gleisi PT se reúne para definir presidente interino com saída de Gleisi
Gleisi deixará o comando do partido para chefiar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil.
Gleisi deixará o comando do partido para chefiar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil.

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) vai definir na próxima sexta-feira (07) quem assume a presidência interina no lugar da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), e o senador Humberto Costa (PT-PE), são os principais nomes considerados pela legenda.

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Gleisi deixará o comando da sigla para chefiar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), responsável pela articulação política do governo.

O mandato atual dentro do partido vai até julho, quando ocorrem eleições diretas para a nova direção, com voto dos filiados. Agora, o PT escolhe, então, quem assume um mandato-tampão até as eleições.

Os dois são vice-presidentes da sigla e, portanto, integrantes do Diretório Nacional – um requisito para ocupar a vaga interinamente. De acordo com o estatuto do partido, o nome do presidente interino precisa passar pelo crivo do Diretório Nacional em até 60 dias.

Como mostrou o Estadão, Guimarães teria demonstrado aborrecimento com a indicação de Gleisi à SRI e poderia não querer assumir mandato-tampão como presidente do PT.

O cenário exibe a intensificação da disputa interna pelo comando da sigla. As informações dos bastidores são de que Gleisi planejava indicar Guimarães como interino para construir uma rede de apoio ao deputado.

A ideia seria que ele desbancasse o ex-prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro Edinho Silva, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária na legenda.

Edinho não integra o Diretório Nacional e, por isso, não poderia assumir o mandato-tampão, mas já está em campanha pela presidência do partido. Ele vem participando de eventos em diretórios regionais e é considerado o favorito para ocupar a cadeira de Gleisi após as eleições diretas de julho.

Embora integre a mesma corrente política de Lula e Gleisi, o ex-prefeito de Araraquara prega uma correção de rota no partido, sem apostar na polarização com o bolsonarismo e levando a cabo as mudanças na política econômica propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.