Política

Queiroga critica Lula por liberar tratamento que 'não tem evidência científica'

Queiroga critica Lula por liberar tratamento que ‘não tem evidência científica’ Queiroga critica Lula por liberar tratamento que ‘não tem evidência científica’ Queiroga critica Lula por liberar tratamento que ‘não tem evidência científica’ Queiroga critica Lula por liberar tratamento que ‘não tem evidência científica’

O ex-ministro da Saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Queiroga, disse que a sanção da ozonioterapia feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi “inadequada para um processo que “não tem a menor evidência científica”.

“Qual a evidência científica que há da ozonioterapia? Leis para instituir tratamentos, sob a nossa ótica, não é adequado. Eu jamais recomendaria a sanção de uma lei dessa natureza”, disse.

Ele lembrou que durante a sua gestão da pasta, diferente do que aconteceu com Lula, Bolsonaro atendeu aos vetos sugeridos pelo chefe da pasta. “Para essa gente, são dois pesos e duas medidas”, afirmou.

Ele também criticou os ataques do presidente à gestão da Saúde durante o governo Bolsonaro. “Falaram que sequestraram o Zé Gotinha. Nós fizemos a família gotinha”, afirmou. Segundo ele, Lula veio para “destruir tudo de bom” que foi feito no governo Bolsonaro.

Queiroga esteve na biblioteca do Senado na noite desta quarta-feira, 9, para o lançamento do livro Queiroga: o homem, o médico e a pandemia. O livro, de quase 400 páginas conta a trajetória dele no comando do ministério da saúde enquanto o Brasil enfrentava a pandemia de covid-19.

“Sou o primeiro ministro da Saúde que saiu de um plantão noturno para assumir o comando da pasta”, disse. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, prestigiou o evento assim como ex-ministros do governo Bolsonaro e senadores bolsonaristas. Estiveram, entre eles, Sérgio Moro, Walter Braga Netto, João Roma, Tereza Cristina e Damares Alves.

“Ele escreveu aqui: Para a ministra mais bonita do Brasil”, brincou Damares sobre a dedicatória escrita por Queiroga no exemplar do livro dela.

O prefácio da obra é escrito por Bolsonaro. “Fizemos a maior campanha de vacinação do mundo, e só não tomou a vacina quem não quis”, escreveu. “Queiroga seguiu minha diretriz em assegurar que as pessoas não fossem forçadas a se vacinar. Ele cumpriu tão fielmente que jamais interveio na minha escolha”.

Queiroga afirma que seguirá caminho na política. Para o futuro, citou o ex-senador paraibano Ruy Carneiro, morto em 1977. “O plano na política quem decide é o povo”, afirmou.