Política

Quem defender reformas não terá como se dissociar da minha gestão, diz Temer

Quem defender reformas não terá como se dissociar da minha gestão, diz Temer Quem defender reformas não terá como se dissociar da minha gestão, diz Temer Quem defender reformas não terá como se dissociar da minha gestão, diz Temer Quem defender reformas não terá como se dissociar da minha gestão, diz Temer

Brasília – Contrapondo declarações recentes do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Michel Temer reforçou na manhã desta segunda-feira, 18, que, em 2018, o candidato da base terá que fazer a defesa do legado de seu governo e que qualquer um que defender as reformas não terá como se dissociar de sua gestão. “Quem for candidato à Presidência da República e dizer que vai continuar ou terá também um governo de reformas estará cravado na sua campanha a tese do acerto do nosso governo”, disse, em evento da Fundação Ulysses Guimarães, braço político do PMDB.

Em entrevista à “Folha de S Paulo” neste fim de semana, Maia afirmou que o candidato à Presidência da base aliada em 2018 não precisará ter o nome de Temer tatuado na testa. Segundo ele, basta que o candidato tenha uma agenda de reformas para garantir que o País vai continuar a crescer.

Temer falou que ousou “fazer uma revolução na política administrativa e econômica do País” e que na campanha do ano que vem “estará gravado” que o governo Temer tem um programa.

Em seu discurso, o presidente lembrou que chegou ao poder com “um programa determinado” e, sem citar a ex-presidente Dilma Rousseff, disse que ao assumir resolveu adotar os programa Ponte para o Futuro, do PMDB, que tinha sido ignorado por sua antecessora. “Não foi sem razão que o governo vigente tomou aquele gesto de oposição”, disse, ressaltando: “é claro que não esperávamos chegar ao poder”.

Temer afirmou que está fazendo “precisamente o que está no Ponte para o Futuro” e que o partido teve “coragem e ousadia”. “Com todas as oposições ferozes que foram realizadas no período, a primeira foi dizer que houve um golpe, quando as pessoas não viam a constituição brasileira”, afirmou.

Temer disse ainda que muitas vezes houve “oposição física, sem argumentos” e que mesmo assim seu governo levou adiante a programa do PMDB.