Política

Questões de ordem de aliados de Cunha atrasam votação no Conselho de Ética

Questões de ordem de aliados de Cunha atrasam votação no Conselho de Ética Questões de ordem de aliados de Cunha atrasam votação no Conselho de Ética Questões de ordem de aliados de Cunha atrasam votação no Conselho de Ética Questões de ordem de aliados de Cunha atrasam votação no Conselho de Ética

Brasília – Aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fizeram uma série de intervenções, atrasando o início da votação do parecer favorável ao seguimento do processo contra o peemedebista no Conselho de Ética da Casa. Na primeira meia hora da reunião, o principal assunto foi uma suposta “furada de fila”.

A sessão foi aberta às 14h46. Os deputados Jovair Arantes (PTB-GO), Manoel Júnior (PMDB-PB) e Paulinho da Força (SD-SP) apresentaram questões de ordem questionando até mesmo a ordem de chegada de deputados e o principal debate da tarde, ao menos até as 15h15, era se o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) havia furado a fila ou não.

O clima era tenso desde antes do início da sessão. Suplentes disputaram por segundos a prioridade de votação. Lorenzoni e Sérgio Moraes (PTB-RS) chegaram a discutir antes da abertura da sessão. Moraes disse que Lorenzoni furou a fila de suplentes. Apenas o primeiro suplente de cada bloco partidário a registrar presença pode votar no lugar do titular ausente. “Acho que foi tremendamente antiético”, afirmou Sérgio Moraes.

Líder do PTB, Jovair Arantes fez questão de ordem em defesa de Moraes. O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), disse que Arantes não tem direito de fazer questão de ordem por não ser membro do colegiado. Outro aliado de Cunha, Manoel Júnior (PMDB-PB), como integrante, se manifestou então a favor de Moraes.

Com a ausência de Júlio Delgado (PSB-MG), que está em missão no exterior, os suplentes Bebeto (PSB-BA) e Eliziane Gama (Rede-MA) disputaram uma vaga. Eliziane chegou primeiro, mas temia ter sua prerrogativa de voto questionada por ter assinado a representação contra o peemedebista. Antes da sessão, aliados de Cunha apostavam que o placar seria 12 a oito a favor do peemedebista.