
Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Linhares, no Espírito Santo, nesta sexta-feira (11), o ministro da Casa Civil, Rui Costa detalhou como será distribuído os valores referentes ao novo acordo do Rio Doce.
O valor total do acordo é de R$ 170 bilhões, incluindo R$ 38 bilhões para medidas de recuperação ambiental aplicadas durante os 10 anos que sucederam o desastre de Mariana.
Do montante total, R$ 49,08 bilhões é de responsabilidade do governo federal, R$ 25,53 bilhões será destinado para o governo de Minas Gerais; e R$ 14,87 bilhões para o governo do Espírito Santo. O montante será coordenado por 19 ministérios.
Entenda para onde vai dinheiro de acordo do Rio Doce
- Saúde: R$ 11,33 bilhões
- Ações ambientais: R$ 8,13 bilhões
- Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais: R$ 7,8 bilhões
- Programa de retomada econômica: R$ 6,5 bilhões
- Orçamento participativo e assistência técnica independente: R$ 5,69 bilhões
- Programa de transferência de renda: R$ 3,75 bilhões
- Infraestrutura de mobilidade (BR 262): R$ 2,3 bilhões
- Reparação e fortalecimento da atividade pesqueira: R$ 1,5 bilhões
- Prevenção e mitigação de riscos da mineração: R$ 1 bilhão
- Fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas): R$ 576 milhões
Ao detalhar o acordo, o ministro afirmou que o presidente solicitou que o acordo fosse feito de forma rápida, mas eficiente e que beneficiasse as comunidades e a população atingida.
“Esse acordo pode não ser o ideal, mas é o maior acordo feito no Brasil, orientado pelo presidente Lula para beneficiar aqueles que de fato foram atingidos”, frisou.