Política

Relator diz que cometeu 'erro material' ao passar política industrial para Pontes

Relator diz que cometeu ‘erro material’ ao passar política industrial para Pontes Relator diz que cometeu ‘erro material’ ao passar política industrial para Pontes Relator diz que cometeu ‘erro material’ ao passar política industrial para Pontes Relator diz que cometeu ‘erro material’ ao passar política industrial para Pontes

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que cometeu um “erro material” ao transferir toda a política de desenvolvimento da indústria, comércio e serviços do Ministério da Economia para o Ministério de Ciência e Tecnologia, comandada pelo ministro Marcos Pontes, no relatório da reforma ministerial. O parecer foi aprovado nesta quinta-feira, 9, e ainda depende de votações nos plenários da Câmara e do Senado.

Através da assessoria de imprensa, Bezerra afirmou que somente a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), hoje sob o guarda-chuva do ministro da Economia, Paulo Guedes, é que passaria para a pasta comandada pelo ministro Marcos Pontes. Ele prometeu fazer a alteração quando o texto for discutido no plenário da Câmara. A modificação passaria por um acordo entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda de acordo com a equipe de Fernando Bezerra.

Pelo parecer aprovado na comissão o item “políticas de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços” saiu do guarda-chuva do Ministério da Economia e passou para Ciência e Tecnologia. O autor do pedido para a mudança na ABDI foi o deputado Hugo Motta (DEM-PB). Ele afirmou ter se surpreendido com a redação do texto e pediu a alteração.

“A política industrial, na nossa avaliação, deve continuar no Ministério da Economia. A ABDI que tem uma ligação mais voltada a estar trabalhando conjuntamente com projetos de tecnologia de informação. O funcionamento dela, na nossa avaliação, seria melhor junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia”, disse Motta à reportagem.

Para o parlamentar, o “superministério” da Economia ficou com várias atribuições e fez com que a agência não funcionasse tão bem como poderia.