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Relatório mostra que preço pago por Pasadena foi 'dentro do mercado'

Relatório mostra que preço pago por Pasadena foi ‘dentro do mercado’ Relatório mostra que preço pago por Pasadena foi ‘dentro do mercado’ Relatório mostra que preço pago por Pasadena foi ‘dentro do mercado’ Relatório mostra que preço pago por Pasadena foi ‘dentro do mercado’

Brasília – O relator da CPI mista da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), concluiu, em seu relatório final, que, mesmo que tenha ocorrido pagamento de propina na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), tal compra ocorreu dentro dos parâmetros do mercado. O pagamento de propina na operação foi relatado pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa no curso da sua delação premiada.

“Mesmo que tenha havido pagamento de propina a diretores da Petrobras, conclui-se que a aquisição de Pasadena ocorreu dentro das condições de mercado da época e que a empresa conta, hoje, com um bom e lucrativo ativo, compatível com o seu custo”, afirma o petista, em seu parecer final.

O petista diz que o “suposto prejuízo” apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com a operação, de US$ 792 milhões, “precisa ser reavaliado”, uma vez que deixou de levar em consideração fatos importantes. Segundo o relator, entre outros fatos, o projeto mudou ao longo do tempo, com um revamp (modernização) da refinaria.

A operação levou, em março, a presidente Dilma Rousseff para o centro do escândalo. Dilma disse ao Estadão que se baseou em um resumo executivo “juridicamente falho” produzido pelo então diretor da Área Internacional da estatal, Nestor Cerveró, para aprovar a aquisição de 50% da refinaria. O TCU isentou Dilma, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e todos os outros membros de responsabilidade pelos prejuízos, culpando integrantes da Diretoria Executiva da empresa.