O PMDB só deve se reunir para discutir os rumos do partido depois do feriadão prolongado. Essa será a primeira reunião da executiva depois da leitura pública da carta enviada pelo ex-governador Paulo Hartung, disponibilizando o próprio nome para a disputa pelo Governo do Estado.
O partido deve continuar a discutir as candidaturas ao Governo e Senado. A perspectiva é de que o PMDB venha com chapa incluindo governador e senador nas eleições de outubro.
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A deputada federal Rose de Freitas se coloca como pré-candidata ao Senado desde o ano passado, e o ex-governador Paulo Hartung manifestou vontade de disputar o Govern no último sábado.
O cenário mudou apenas dez dias depois do recuo do senador Ricardo Ferraço. Dono da patente mais alta do partido, atualmente, Ricardo disse no dia 2 de abril que não quer ser candidato ao governo e vai apoiar a reeleição do governador Renato Casagrande.
Depois disso, o presidente estadual do partido, deputado federal Lelo Coimbra, avisou que ninguém do partido será liberado para apoiar outras candidaturas, nem o senador. Ricardo afirmou que vai batalhar internamente pela união de PMDB e PSB, e tem o apoio do deputado estadual Marcelo Santos na empreitada.
Coimbra já disse, também, que a maior parte do partido quer candidatura própria, e lamentou o posicionamento do senador. Na ocasião, o presidente também disse que o partido vinha desde 2013 investindo na figura de Ricardo para uma candidatura ao governo, e que Hartung não seria candidato se o senador quisesse o posto.
Na mesma entrevista, o deputado contou que a entrega dos cargos que o PMDB tinha no governo Casagrande foi uma sugestão de Ricardo Ferraço.
