Política

Se protestos ecoarem resultado de pesquisa, será "nitroglicerina", diz deputado

Se protestos ecoarem resultado de pesquisa, será “nitroglicerina”, diz deputado Se protestos ecoarem resultado de pesquisa, será “nitroglicerina”, diz deputado Se protestos ecoarem resultado de pesquisa, será “nitroglicerina”, diz deputado Se protestos ecoarem resultado de pesquisa, será “nitroglicerina”, diz deputado

Brasília – O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) afirmou que, se os protestos de ruas previstos para o dia 16 de agosto ecoarem os resultados negativos da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 21, sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, será “nitroglicerina”. Segundo a sondagem, a avaliação positiva do governo é de apenas 7,7% e 62,8% dos entrevistados se disseram a favor do impeachment da presidente.

“Você tem a maioria favorável ao impeachment, com uma avaliação positiva de 7%, não estou pegando um dado isolado. Se juntar tudo isso, é um mosaico e, se começarem as manifestações nas ruas, como a do dia 16, é nitroglicerina”, afirmou ele, em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

O peemedebista admitiu que a mistura desses fatores pode levar à “exclusão” da presidente. Ele afirmou que isso poderá ocorrer, se houver uma rejeição pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das contas do governo do ano passado, levando à abertura de um processo de afastamento de Dilma no Congresso. “As variáveis da equação estão muito fortes. O Brasil não é um país para ficar sangrando por 3 anos e meio”, destacou.

Questionado se esse quadro é motivo suficiente para afastá-la, o peemedebista respondeu que é o povo, neste caso, a opinião pública, que está se afastando dela. E completou: “Acho que nenhum político quer se afastar da opinião pública. Se afastar da Dilma é se aproximar do povo.” Para ele, a fórmula de distribuir cargos e emendas para acalmar a base aliada, quando o governo não reage, não tem adiantado mais.

Vieira Lima – um peemedebista que esteve alinhado com a oposição no Congresso na gestão da petista – disse que seu partido “não tem a obrigação” de dar sustentação política a uma presidente com baixo índice de aprovação. Para o deputado, o PMDB deve começar a separar o que é política de Estado do que é de governo e citou o apoio que a legenda deu ao ajuste fiscal aprovado pela petista no Congresso. Ele disse que é o governo e Dilma quem estão “fazendo mal” ao País.