Política

Sem propina, relação com Petrobras seria 'muito difícil', diz Hermelino Leite

Sem propina, relação com Petrobras seria ‘muito difícil’, diz Hermelino Leite Sem propina, relação com Petrobras seria ‘muito difícil’, diz Hermelino Leite Sem propina, relação com Petrobras seria ‘muito difícil’, diz Hermelino Leite Sem propina, relação com Petrobras seria ‘muito difícil’, diz Hermelino Leite

Brasília – O ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite disse nesta terça-feira, 26, aos deputados da CPI da Petrobras que a relação da empreiteira com a estatal seria “muito difícil” se não houvesse o pagamento de propina a diretores.

De acordo com Leite, os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços) poderiam impor penalidades à construtora e não receber representantes da empresa para tratar das obras se os pagamentos não fossem feitos regularmente. Os repasses eram feitos de forma contínua.

No depoimento, Leite disse que o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco deixou claro que a Diretoria de Serviços servia aos interesses do PT e que o diretor Renato Duque era apadrinhado do partido, ao qual o esquema deveria prestar contas. Com a saída de Duque da Petrobras, o ex-diretor o procurou para que sua consultoria fosse contratada de forma a manter a rotina de pagamento de propina.

Ele voltou a falar do encontro com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que queria recursos para o partido. Leite afirmou que a Camargo se recusou a pagar propina em forma de doação para campanha eleitoral.