Política

Senador capixaba quer reforço em fronteiras para barrar fanáticos islâmicos no país

“O Brasil é o maior país de fronteiras abertas. Tem fronteira aberta por onde entram traficantes e guerrilheiros. Eu defendo orçamento urgente para fronteiras”, aponta Magno Malta

Senador capixaba quer reforço em fronteiras para barrar fanáticos islâmicos no país Senador capixaba quer reforço em fronteiras para barrar fanáticos islâmicos no país Senador capixaba quer reforço em fronteiras para barrar fanáticos islâmicos no país Senador capixaba quer reforço em fronteiras para barrar fanáticos islâmicos no país
Senadores entendem que votação de lei antiterrorismo tem que ser votada com urgência Foto: Agência Senado

Diante da possibilidade de o Brasil atrair fanáticos do Estado Islâmico para aumentar seu “exército de radicais”, o senador Magno Malta (PR) defende que a União destine orçamento para guarnecer as fronteiras. 

Os dados sobre segurança revelados pelo parlamentar não são nada animadores. Segundo ele, o Brasil não dispõe nem de 100 policiais federais em toda extensão fronteiriça. 

“O Brasil é o maior país de fronteiras abertas. Tem fronteira aberta no Mato Grosso, no Norte, no Sul por onde entram traficantes e guerrilheiros. Eu defendo orçamento urgente para fronteiras”, apontou o senador Magno Malta.

O senador Ricardo Ferraço, que integra a Comissão de Relações Exteriores do Senado, afirmou que é necessário acelerar a votação do projeto que criminaliza o terrorismo, que tramita no Senado há mais de um ano.

O parlamentar capixaba explicou que a falta de uma legislação pertinente ao assunto impede, por exemplo, que se monitorem conversas de internautas com integrantes do EI em redes sociais.

“O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que relatou um projeto de lei criminalizando o terrorismo. Está pronto para votar no plenário do Senado”, informou Ferraço. 

Para estabelecer um marco legal para o assunto, segundo o senador Ferraço, é preciso ouvir o setor de inteligência governamental. A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência deverá convidar o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza, para ouvir deles o que consideram um marco legal adequado para agir contra a ameaça terrorista. 

“É possível que essa reunião seja até secreta, dada a complexidade do tema”, observou o senador.