Política

Senador do PP apresenta PEC que propõe eleições gerais unificadas em 2022

Senador do PP apresenta PEC que propõe eleições gerais unificadas em 2022 Senador do PP apresenta PEC que propõe eleições gerais unificadas em 2022 Senador do PP apresenta PEC que propõe eleições gerais unificadas em 2022 Senador do PP apresenta PEC que propõe eleições gerais unificadas em 2022

Brasília – O senador Roberto Muniz (PP-BA) apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para instituir um calendário unificado de eleições a partir de 2022. A intenção de Muniz é que a coincidência das eleições para todos os cargos em níveis federal, estadual e municipal ajude na definição e realização de políticas públicas para o País, no barateamento dos custos das campanhas, no fortalecimento dos partidos e até mesmo na aprovação de uma reforma política.

“É um momento que teremos para discutir essas questões”, disse à reportagem. A PEC foi apresentada com o apoio de 34 senadores, dentre eles os líderes do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e do PT na Casa, e Humberto Costa (PE), e o presidente nacional do DEM, Agripino Maia (RN).

As assinaturas foram colhidas, principalmente, durante o julgamento do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O apoio mínimo para uma PEC tramitar é de 27 senadores, um terço do Senado. O senador do PP da Bahia avalia que a gestão não terá interrupções em razão de eleições a cada dois anos. “O primeiro benefício direto é a criação de uma programação orçamentária e de política de governo nos três níveis federados para os quatro anos de gestão, sem interrupções por conta do processo eleitoral, como vem ocorrendo na atualidade. Tal ajuste permitiria o planejamento, a contratação e execução de políticas públicas ao longo desse tempo, em acordo com as matrizes dos governos federal, estadual e municipal. Uma relevante segurança institucional para os governantes e para os legisladores”, diz a proposta de emenda. A PEC prevê que os eleitos nas eleições municipais de 2020 terão mandato até 1.º de janeiro de 2023 a fim de assegurar a coincidência dos mandatos eletivos.