Política

Senadora capixaba nega reunião com movimento de familiares de PMs

Ela destacou que conversou por telefone com o governador em exercício, pediu ajuda em Brasília, ao presidente Michel Temer e também ao ministro da Justiça

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Ela concluiu que não foi chamada por nenhum representante do movimento Foto: Moisés de Oliveira

“Eu não me reuni com familiares”. Foi o que afirmou a senadora capixaba Rose de Freitas (PMDB), após comentários nos bastidores políticos de que ela, junto a um deputado estadual, estaria instigando o movimento das mulheres e familiares de policiais militares. De acordo com a senadora, ela compareceu apenas a uma reunião para interceder pelo fim do movimento.

“Quando estava no aeroporto, indo para Brasília, me perguntaram se eu poderia comparecer a uma reunião na Associação da Polícia Militar, que tinha vários representantes que queriam conversar para ver se nós poderíamos, junto com a OAB e outros, interceder junto às mulheres pelo movimento, para que ele parasse. Eu não me sinto com autoridade para fazer nada que o meu mandato não permita”, afirmou. 

Segundo Rose, ela propôs que todos fossem para a Assembleia Legislativa, onde disse que se reuniram 22 parlamentares. “A OAB estava lá e foi feita uma reunião até às 20 horas, quando, por fim, as entidades de classes que falam por eles, conseguiram levar as mulheres à Assembleia. Lá chegaram cerca de 50 mulheres extremamente revoltadas, iradas, e nós propusemos fazer um diálogo com o governo”, disse. 

A senadora destacou que conversou por telefone com o governador em exercício, César Colnago, pediu ajuda em Brasília ao presidente Michel Temer e também ao ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública, José Levi Mello. 

“Falamos com a nossa bancada, que segunda-feira está no Ministério da Justiça, vimos a gravidade da situação, fomos para a Assembleia, ficamos até  às 22 horas. O presidente da assembleia se colocou com os 22 parlamentares à disposição para formar uma comissão, para pedir que o governo abrisse o diálogo com aquelas famílias. Bem nervosas, elas diziam que parecia que eu estava contra, mas eu não estou contra, apenas acho que as consequências são muito grandes para a sociedade. A sociedade não precisa mais viver esse terror na rua. E não foi só aqui, foi no interior”.

Em entrevista ao Balanço Geral, da TV Vitória/Record TV, ela concluiu que não foi chamada por nenhum representante do movimento dos familiares dos policiais militares. “Eu tenho um compromisso de trabalhar para o meu Estado e só. Não estou, não fui chamada por elas, não conheço e estou vendo tudo o que está acontecendo pela mídia”, relatou.