Política

Servidores do Judiciário farão 'buzinaço' para pressionar Senado por reajuste

Servidores querem aprovação de projeto que concede aumento salarial de até 78% para a categoria, escalonado entre 2015 e 2017. A alegação é de defasagem salarial em face de outras categorias

Servidores do Judiciário farão ‘buzinaço’ para pressionar Senado por reajuste Servidores do Judiciário farão ‘buzinaço’ para pressionar Senado por reajuste Servidores do Judiciário farão ‘buzinaço’ para pressionar Senado por reajuste Servidores do Judiciário farão ‘buzinaço’ para pressionar Senado por reajuste
Senado deve votar o reajuste dos servidores do Judiciário somente na semana que vem Foto: Agência Brasil

Brasília – Um grupo de servidores do Poder Judiciário promoverá, no domingo, 5 de julho, um “buzinaço” com o intuito de pressionar os senadores a aprovar proposta que concede reajuste para a categoria. A proposta é o nono item da pauta de votações do plenário do Senado, mas o acordo firmado na segunda-feira, 29, na reunião da coordenação política é que a proposta não será votada nesta terça-feira, 30.

Há 20 dias, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já havia se comprometido a colocar a proposta em pauta na tarde de hoje. Os servidores defendem a aprovação do projeto que concede um aumento salarial de até 78% para a categoria, escalonado entre 2015 e 2017. Eles alegam defasagem salarial em relação a outras categorias.

Os manifestantes usam cornetas e estenderam bandeiras, ao lado do prédio do Senado, em que cobram “Respeito” e querem a aprovação da proposta. Em alguns Estados, os servidores já estão em greve.

Em meio ao ajuste fiscal, o governo teme um impacto nas contas públicas com a aprovação para o projeto de até R$ 1,5 bilhão já para 2015. Na semana passada, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, apresentou ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, uma contraproposta para a categoria, a mesma feita para o Executivo federal. O governo propôs um porcentual de 21,3%, escalonado pelos próximos quatro anos. Os servidores já sinalizaram que não aceitarão essa contraproposta.