Política

Setorial de direitos humanos do PT pede saída de Ideli de ministério

Setorial de direitos humanos do PT pede saída de Ideli de ministério Setorial de direitos humanos do PT pede saída de Ideli de ministério Setorial de direitos humanos do PT pede saída de Ideli de ministério Setorial de direitos humanos do PT pede saída de Ideli de ministério

Brasília – O setorial de Direitos Humanos do Partido dos Trabalhadores divulgou na tarde desta terça-feira, 30, uma nota na qual pede a substituição da atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Ideli Salvatti (PT-SC), no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com o documento veiculado na página oficial do setorial no Facebook, é “fundamental” uma “sinalização à esquerda” e a indicação de “um quadro da área na SDH”. “O governo Dilma está sendo atacado por colocar ministros completamente estranhos às suas pastas, manter a atual ministra na pasta de Direitos Humanos seria corroborar com isso”, afirma o texto.

O setorial petista também alega que a nomeação de uma pessoa não caracterizada com a militância de Direitos Humanos, numa referência à Ideli, “fez com que nenhuma política específica da pasta avançasse”. O grupo lembra que a SDH tradicionalmente foi chefiada por pessoas ligadas à área, como Nilmário Miranda, Paulo Vannuchi e Maria do Rosário.

“Ficando a SDH com o Partido dos Trabalhadores, há um entendimento que a Ministra deu a sua contribuição, mas é necessária para qualificação da SDH a nomeação de algum petista ligado à área dos Diretos Humanos”, conclui o documento.

Ideli Salvatti foi ministra das Relações Institucionais no primeiro governo Dilma mas, com a presidente fragilizada pela eclosão de denúncias de corrupção na Petrobras, foi substituída pelo ex-presidente do PT Ricardo Berzoini (SP), que será o titular das Comunicações no segundo mandato. Ideli foi deslocada para os Direitos Humanos.

O coordenador do setorial, Rodrigo Mondego, afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que Ideli “não foi para o enfrentamento na defesa dos direitos humanos”. “A Ideli ficou em um mandato tampão. Ela é uma figura que não tem afinidade com os direitos humanos”, disse.