Política

Solidariedade anuncia campanha popular pelo impeachment de Dilma

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Brasília – O Solidariedade anunciou na tarde desta quinta-feira, 12, o lançamento de uma campanha popular de coleta de assinaturas pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. O presidente da sigla, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força Sindical, disse nesta tarde que a petista “não tem mais condições de tocar o Brasil” e que o partido entrará formalmente com o pedido de cassação no Congresso quando alcançar 1 milhão de subscrições.

“Há uma vontade popular que não aceita mais as mentiras da presidente”, declarou. A busca de apoios pelo impeachment ocorrerá em duas frentes: por um abaixo-assinado no site “Petição Pública” e pela coleta de assinaturas em 500 mil folhas impressas pelo Solidariedade. O parlamentar alegou que a campanha já estará nas ruas na manifestação contra o governo prevista para este domingo, 15.

No abaixo-assinado, que também pode ser impresso no site do Solidariedade, a sigla argumenta que Dilma praticou “omissão culposa.” “Nós, cidadãos brasileiros abaixo-assinados, declaramo-nos favoráveis ao impeachment da presidente da República Dilma Rousseff, em razão dos prejuízos causados ao patrimônio público, estimados em US$ 800 milhões, decorrentes da aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, quando à época era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, além de ter praticado conduta de omissão culposa e ter se omitido de tomar providências frente aos escândalos e diversos abusos praticados na Petrobras, que estão vindo à tona nas recentes investigações”, afirma a petição do partido.

Paulinho alegou que o pedido de impeachment terá como base pareceres de juristas, entre eles o de Ives Gandra Martins, que já produziu, a pedido de um advogado ligado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), uma peça sustentando que há fundamentação para o afastamento de Dilma.

Segundo Paulinho, o Solidariedade já solicitou a opinião de outros cinco especialistas, que teriam sinalizado serem favoráveis à tese, e deve procurar ainda mais seis ou sete juristas. “Não houve nenhuma ação (de Dilma) para os casos de corrupção. A omissão causa o impeachment”, disse o deputado.

Ele alegou ainda que até o momento apenas o presidente do PPS, Roberto Freire, lhe telefonou e elogiou a iniciativa, sem, no entanto, apoiá-la formalmente. O deputado disse ainda que não houve consulta ao PSDB sobre o tema.