Política

STF determina que Ivo Cassol (RO) cumpra de imediato pena em regime aberto

STF determina que Ivo Cassol (RO) cumpra de imediato pena em regime aberto STF determina que Ivo Cassol (RO) cumpra de imediato pena em regime aberto STF determina que Ivo Cassol (RO) cumpra de imediato pena em regime aberto STF determina que Ivo Cassol (RO) cumpra de imediato pena em regime aberto

O Supremo Tribunal Federal determinou nesta quarta-feira (20) que o senador licenciado Ivo Cassol (PP-RO) cumpra de imediato a pena de 4 anos em regime aberto a que foi condenado por fraude em licitações quando era prefeito de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002.

O parlamentar foi condenado a 4 anos, 8 meses e 26 dias de reclusão em 2013. Foram condenados ainda os réus Salomão da Silveira e Erodi Matt, respectivamente presidente e vice-presidente da comissão municipal de licitações à época.

Em dezembro de 2017, a defesa interpôs, pela segunda vez, embargos de declaração para reduzir a pena. O relator do caso, ministro Dias Toffoli, acolheu o pedido e reduziu a sentença para 4 anos. A redução permitiu a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos com prestação de serviços à comunidade. Caberá agora a um juiz de Rondônia, ainda a ser designado, a definição das medidas alternativas.

A Silveira e Matt também foi determinado o cumprimento imediato da execução das penas alternativas. Os dois ainda terão de pagar multa de R$ 134,5 mil cada.

Em seu voto, o relator afastou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de conhecer o embargo como protelatório alegando que no julgamento de dezembro a Corte acolheu o pedido da defesa e reduziu a sentença.

Além do pedido de que fosse declarada a prescrição da pena – para que o parlamentar não tivesse de cumprir a sentença -, a defesa de Cassol pedia a redução da multa de R$ 201,8 mil. Os ministros rejeitaram, por maioria, o pedido. Marco Aurélio Mello foi o único a votar a favor da solicitação da defesa.

Procurada pela reportagem, a defesa de Ivo Cassol informou que não iria se manifestar sobre a decisão da Suprema Corte.