Brasília – O presidente Michel Temer, que está reunido com seus auxiliares desde as 9h da manhã desta quinta-feira (18), em seu gabinete, deve fazer um pronunciamento às 16h, segundo fontes disseram à reportagem. O horário, entretanto, ainda não foi confirmado oficialmente pelo Planalto.
Temer não conseguiu cumprir a extensa agenda que tinha se proposto para esta quinta-feira, na qual desejava aparentar “normalidade” após a denúncia de que teria dado aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – e com os desdobramentos da Operação Patmos, com base na delação de Joesley Batista, da JBS. O presidente avalia com seus auxiliares como vai responder às denúncias.
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Na noite da última quarta-feira (17), assim que a informação de que Joesley Batista, da JBS, teria gravado o presidente dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, Temer reuniu aliados e decidiu soltar uma nota negando as acusações.
O clima no Planalto na manhã desta quinta-feira segue tenso e auxiliares do presidente admitem que o “momento é delicado”. Nos corredores alguns resistem em admitir a possibilidade de renúncia, mas admitem que a possibilidade está no radar.
Interlocutores também admitem que o impacto das acusações causarão rachas na base aliada e comprometerão as reformas do governo.
