Política

Ferraço diz que Temer deve se preparar para assumir presidência do país

Já o senador Blairo Maggi (MT) defendeu que é favorável à abertura do processo, independentemente de ele culminar ou não no afastamento de Dilma

Ferraço diz que Temer deve se preparar para assumir presidência do país Ferraço diz que Temer deve se preparar para assumir presidência do país Ferraço diz que Temer deve se preparar para assumir presidência do país Ferraço diz que Temer deve se preparar para assumir presidência do país
Senador capixaba se reuniu com Temer nessa quarta-feira Foto: Agência Senado

Brasília – Cada vez mais distante da presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer se reúne nesta quarta-feira, 9, com ala do PMDB no Senado favorável ao impeachment da petista. “Há um processo de impeachment em curso e dentro da linha direta de sucessão, como determina a Constituição, o vice-presidente deve se preparar (para assumir o poder)”, disse o senador Ricardo Ferraço (ES), ao chegar ao Palácio do Jaburu.

Já o senador Blairo Maggi (MT) defendeu que é favorável à abertura do processo, independentemente de ele culminar ou não no afastamento de Dilma. “Vai ser bom para o Brasil discutir isso, porque nós não podemos ficar da forma como estamos, com um cadáver insepulto na sala. Ou a presidente tem os 171 para continuar no cargo ou terá de dar lugar para que o Brasil ande”, disse.

Também participam do encontro os senadores Waldemir Moka (MS), Dário Berger (SC) e Simone Tebet (MS).

A cúpula do PMDB no Senado, porém, tem ficado ao lado de Dilma e chegou a criticar a carta enviada por Temer à presidente. Publicamente, lideranças da Casa declararam que o gesto do vice foi um “desabafo pessoal”, mas, nos bastidores, as reclamações de que a petista nunca confiou no vice foram classificadas até como “infantis”.

Nesta quarta-feira, Temer ainda vai ter um encontro com a presidente. Mais cedo, o vice fez a sua primeira declaração pública sobre o impeachment. Para ele, a atual discussão do afastamento de Dilma mostra que as instituições brasileiras funcionam e que o País vive uma “normalidade democrática extraordinária”.