Política

Tesouro indicou que negociação com Estados não será tão rígida, diz Feltes

Tesouro indicou que negociação com Estados não será tão rígida, diz Feltes Tesouro indicou que negociação com Estados não será tão rígida, diz Feltes Tesouro indicou que negociação com Estados não será tão rígida, diz Feltes Tesouro indicou que negociação com Estados não será tão rígida, diz Feltes

Brasília – O secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, informou que representantes do governo gaúcho e do Tesouro Nacional passarão a realizar reuniões para avaliar o quadro financeiro e tentar “estabelecer instrumentos que podem indicar o equilíbrio fiscal”. As conversas – que também deverão ser feitas com outros Estados em situação crítica como o Rio de Janeiro e Minas Gerais – poderão trazer alguma flexibilidade na avaliação dos parâmetros de avaliação da situação financeira dos Estados.

“A flexibilidade era uma coisa que nos preocupava. Existem situações, indicadores ou resultados que para o Rio Grande do Sul pode ser mais fácil atingir e para o Rio ou Minas não seja tão fácil. Ou o inverso”, disse Feltes, ao comentar que pediu à secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, maior flexibilidade na avaliação da situação financeira dos Estados. “Eu sugeri nesse sentido. Talvez caminhe nesse sentido”, disse, após a reunião com Vescovi.

O argumento do secretário gaúcho é que o equilíbrio das contas é o objetivo central e os parâmetros para atingir essa meta podem ter alguma flexibilidade, já que os Estados têm perfis diferentes. “Não vai ser uma coisa, espero, tão rígida, fechada, hermética. O importante é o resultado e encontrar mecanismos para zerar o déficit”.

Nesse esforço de avaliação dos Estados, o secretário disse que o governo gaúcho e o Tesouro se encontrarão “de forma mais acelerada”. “Vamos ampliar o volume de encontros. Quem sabe até uma equipe técnica do Tesouro pode ir ao Rio Grande do Sul esmiuçar os números e projetar as alternativas que se tem. E, aí sim, estabelecer esses instrumentos que podem indicar o equilíbrio fiscal”.

Com os encontros, o governo gaúcho também tentará se antecipar aos parâmetros exigidos pelo provável novo texto do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) – cujo texto modificado na Câmara foi vetado pelo presidente Michel Temer e uma nova versão deverá ser apresentada em fevereiro. Assim, explicou o secretário, quando o regime especial começar a vigorar, o Estado já estará adiantado para aderir.