Política

TJES vai indenizar juízes que atuarem em comarcas de difícil provimento

Medida buscar atrair magistrados para os juízos do interior ou com processos acumulados

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Tribunal de Justiça do ES
Foto: Divulgação/TJES

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) instituiu, por meio de um ato normativo publicado na terça-feira (15), a política de estímulo à lotação e permanência de juízes em comarcas consideras de difícil provimento.

Isso significa que, por meio de uma licença compensatória, que pode ser convertida em indenização, a corte vai buscar atrair os magistrados para os juízos com alguma das seguintes características:

  • unidade localizada no interior do Estado, distante da sede do Tribunal – que fica em Vitória;
  • unidade em município com pouca estrutura urbana (com população inferior a 30 mil habitantes);
  • unidade de atuação especial: com grande rotatividade de juízes; com muitos processos acumulados; ou que exponha o magistrado a alto risco de segurança.

Segundo o ato, a política segue resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e “tem por objetivo estabelecer incentivos à interiorização e à eficiência da prestação jurisdicional”.

A classificação das comarcas como de difícil provimento cabe ao TJES, mas a lista ainda não foi divulgada. O número deve respeitar o limite mínimo de 3% e o máximo de 10% do total de comarcas no Estado.

A licença compensatória ou indenização financeira será calculada com base nos mesmos critérios aplicados para o recebimento de outras verbas extras, como por acúmulo de funções administrativas.

Julia Camim

Editora de Política

Atuou como repórter de política nos veículos Estadão e A Gazeta. Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa, é formada no 13º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

Atuou como repórter de política nos veículos Estadão e A Gazeta. Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa, é formada no 13º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.