Durante o horário de votação deste domingo (02), as urnas de vinte sessões do estado passaram por um teste de integridade. O objetivo é mostrar para os eleitores a credibilidade e transparência do sistema eleitoral brasileiro.
No Espírito Santo, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), realizou uma auditoria pública em um shopping da Serra de forma simultânea. Servidores de outros órgãos do Poder Judiciário e também do Ministério Público, acompanhados por diversas entidades fiscalizadoras, simularam em tempo real a votação que aconteceu em todo o país.
Segundo o Tribunal Regional, nas vésperas das eleições, 18 seções foram sorteadas e uma urna de cada seção é enviada lacrada para a sede do TRE-ES.
O sorteio aconteceu em uma cerimônia pública na presença de representantes do Ministério Público Eleitoral, de auditores externos e demais interessados. As urnas sorteadas foram enviadas para o Projeto Piloto de Teste de Integridade com Biometria.
Todo o processo foi transmitido ao vivo em tempo real pela internet, no canal do TRE-ES no YouTube.
Entenda como é feita a auditoria
Durante o trabalho de auditoria, o processo passa por quatro fases. A primeira passa pelo conferente, que é a pessoa responsável por retirar a cédula da urna, numerar e mostrar o voto para os fiscais.
Logo após, o digitador insere os votos da cédula em um computador que possui um sistema próprio, contabiliza e imprime o espelho dos votos. O terceiro procedimento é de responsabilidade do habilitador, que libera a simulação da votação na urna.
Por fim, o votador atua como um eleitor e digita o voto na urna eletrônica.
Ao final desse processo, os votos digitados nas urnas, que serão constatados no boletim de urna, devem ser iguais aos da soma dos votos das cédulas de papel digitadas no sistema de apoio, além de passar pela soma manual dos auditores externos.
*Texto de Danilo Luca, aluno de Jornalismo da 1ª Residência da Rede Vitória, sob supervisão de Daniella Zanotti