Política

Venda da Cedae deve ser votada ainda esta semana, diz Pezão

Venda da Cedae deve ser votada ainda esta semana, diz Pezão Venda da Cedae deve ser votada ainda esta semana, diz Pezão Venda da Cedae deve ser votada ainda esta semana, diz Pezão Venda da Cedae deve ser votada ainda esta semana, diz Pezão

Brasília – A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) precisará votar as medidas de ajuste fiscal que o Estado prometeu à União “o mais rápido possível”, defendeu nesta segunda-feira, 13, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Segundo ele, a venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) deve ser apreciada já nesta semana, abrindo caminho para a obtenção de uma parte do empréstimo total de R$ 6,5 bilhões. “Temos que votar o mais rápido possível as demais medidas”, destacou Pezão após reunião no Supremo Tribunal Federal (STF).

As demais medidas incluem o aumento da contribuição previdenciária de servidores de 11% para 14% e a criação de uma alíquota extra de 8%. Só que o presidente da Alerj, Jorge Picciani, já declarou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que essas iniciativas só serão votadas depois que o governador colocar os salários em dia – o que, por sua vez, só ocorrerá com a obtenção do empréstimo.

Apesar do aparente beco sem saída, Pezão garantiu que a Alerj está pronta para votar as medidas. “O ministro (Luiz Fux, relator da ação do Rio) pediu até 30 dias para que a gente vote as medidas”, disse Pezão. “Temos agora garantia do STF de que sentaremos novamente em 30 dias para uma decisão.”

O Rio pede a antecipação dos benefícios do acordo, que, além do empréstimo, inclui a suspensão de dívidas. Mas Fux considerou que o pedido carece de contrapartidas do Estado, como a promessa de antecipação dos ajustes. “Continuamos em dificuldades, mas estamos trabalhando”, disse o governador.

Segundo Pezão, a União também fará a sua parte e o presidente Michel Temer encaminhará um projeto de lei sobre a recuperação fiscal dos Estados, com pedido de urgência ao Congresso. O governador disse ainda que pediu a Temer um reforço no contingente das Forças Armadas que estão contribuindo para fazer a segurança no Estado. Há o temor de que os policiais, com 13º atrasado, façam paralisações.

Pezão ainda desconversou sobre uma “tempestade perfeita” no Estado. Além da crise econômica, o próprio governador tem sido acusado de envolvimento em crimes investigados na Lava Jato. “Fui um dos primeiros a ser investigado na Lava Jato, mas estamos trabalhando”, disse.