Política

Câmara de Cachoeiro poderá investigar empresas de guinchos que atuam na cidade

O pedido foi apresentado na Casa de Leis do município na sessão da última terça-feira (13). A abertura da CEI depende da assinatura de pelo menos sete parlamentares

Câmara de Cachoeiro poderá investigar empresas de guinchos que atuam na cidade Câmara de Cachoeiro poderá investigar empresas de guinchos que atuam na cidade Câmara de Cachoeiro poderá investigar empresas de guinchos que atuam na cidade Câmara de Cachoeiro poderá investigar empresas de guinchos que atuam na cidade
O pedido será estendido à Assembleia Legislativa Assembleia Legislativa pedindo que aprofunde a investigação em Cachoeiro Foto: Reprodução

A Câmara de Cachoeiro de Itapemirim poderá instaurar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar a situação das empresas de guincho que atuam no município. A proposta foi apresentada pelo vereador Jonas Nogueira (PV), na sessão da última terça-feira (13). O parlamentar informou ainda que vai enviar ofício à CPI do Guincho da Assembleia Legislativa, pedindo que as investigações na cidade sejam aprofundadas.

A atitude de Nogueira foi motivada pela representação que o agente de trânsito Marcos Vinicius Coelho apresentou ao Ministério Público (MP) contra a Lei 7249, de 03 de setembro de 2015, pedindo que ela seja objeto de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. A lei, de autoria de Nogueira, proíbe a remoção de veículos estacionados em local proibido se os motoristas se apresentarem para retirá-los antes do início da operação de guincho.

Jonas esclareceu que, no documento enviado ao MP, o agente afirma que a Câmara extrapolou seu direito de legislar e que a aprovação da lei foi uma “atitude insana”. O servidor pede, ainda, que o legislativo municipal seja proibido de criar nova lei sobre o trânsito municipal. “Além de chamar os vereadores e o prefeito que sancionou a lei de insanos, ele quer amordaçar a Câmara”, diz.

Para realizar a abertura da CEI, segundo a Constituição Federal e a legislação vigente, é necessário que o requerimento seja assinado por pelo menos um terço do número total de parlamentares da casa legislativa, ou seja, sete verea. Paradores, no caso de Cachoeiro. O pedido é acatado automaticamente, sem necessidade de aprovação do Plenário.