
A Câmara de Vitória aprovou, na tarde desta segunda-feira (15), a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que prevê receita de R$ 3,9 bilhões para a Capital no ano que vem. O projeto foi aprovado com 12 votos a favor e 5 contrários.
Votaram a favor os vereadores:
- Aloísio Varejão (PSB)
- André Brandino (Podemos)
- Baiano do Salão (Podemos)
- Camillo Neves (PP)
- Dalto Neves (SD)
- Davi Esmael (Republicanos)
- João Flávio (MDB)
- Leonardo Monjardim (Novo)
- Luiz Emanuel (Republicanos)
- Luiz Paulo Amorim (PV)
- Mara Maroca (PP)
- Maurício Leite (PSD)
Votaram contra os vereadores:
- Ana Paula Rocha (Psol)
- Bruno Malias (PSB)
- Pedro Trés (PSB)
- Professor Jocelino (PT)
- Raniery Ferreira (PT)
Dos 21 vereadores, 20 estavam presentes. O vereador Dárcio Bracarense (PL) se absteve, o presidente Anderson Goggi (Republicanos) não votou por estar presidindo a sessão e o vereador Armandinho Fontoura (PL) também não votou.
Segundo Goggi, Armandinho teria se ausentado por uma questão de saúde familiar. O vereador Aylton Dadalto (Republicanos) não estava na sessão.

Sessão suspensa
A votação ocorreu após a Tribuna Livre, que contou com a presença do deputado federal Gilvan da Federal (PL). O deputado expôs seu posicionamento após ser condenado à unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por violência política de gênero contra a deputada estadual Camila Valadão (Psol).
Se não conseguir reverter a condenação no TSE – o PL, partido do deputado, já anunciou que irá recorrer da sentença –, Gilvan, que foi o segundo deputado mais votado da bancada federal capixaba (87.994 votos), ficará inelegível.
A oposição – Ana Paula, Jocelino, Pedro, Bruno e Raniery – deixou o plenário durante o discurso de Gilvan e ficou de retornar para debater o orçamento.
Quando o presidente colocou o projeto em pauta, eles voltaram, mas não conseguiram fazer a inscrição para debater o Orçamento, devido a problemas técnicos, o que gerou muita reclamação e pedido de providências.
O projeto já estava em votação e Goggi resolveu suspender a sessão para verificar se realmente havia problemas técnicos nos terminais dos vereadores – o que foi constatado.
Goggi reiniciou a sessão, colocando novamente o projeto em debate e em votação, dessa vez com a participação dos vereadores da oposição. Nos discursos, eles disseram que apresentaram emendas ao projeto, mas que nenhuma foi acatada.
Números do Orçamento
O Orçamento do ano que vem (R$ 3.901.729.403,00) apresenta um aumento de 12,96% com relação ao desse ano, que foi de R$ 3.453.799,664,00.
A maior fatia do Orçamento vai para a Secretaria de Educação, que tem previsão de receita no valor de R$ 897,5 milhões. A Saúde vem logo em seguida, com previsão de receita no valor de R$ 588,6 milhões. A Secretaria de Obras vai ficar com R$ 372,3 milhões.
Destaque também para a Central de Serviços (receita de R$ 234,4 milhões), a Assistência Social (R$ 121,1 milhões), a Segurança Urbana (R$ 142,1 milhões) e o Meio Ambiente, que irá contar com R$ 108,4 milhões.
O recurso separado para a Previdência soma R$ 731,4 milhões.
E a previsão é que a Câmara de Vitória receba um repasse de R$ 66,15 milhões, um reajuste de 5% com relação a esse ano (R$ 63 milhões). Os números constam na peça orçamentária.
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