Política

Vereadores de Colatina abrem CPI para investigar não realização de obras pela prefeitura

Matéria foi aprovada por unanimidade pelos 11 parlamentares. Prefeitura é acusada de não realizar obras emergenciais para amenizar impactos das chuvas do ano passado

Vereadores de Colatina abrem CPI para investigar não realização de obras pela prefeitura Vereadores de Colatina abrem CPI para investigar não realização de obras pela prefeitura Vereadores de Colatina abrem CPI para investigar não realização de obras pela prefeitura Vereadores de Colatina abrem CPI para investigar não realização de obras pela prefeitura
Requerimento foi aprovado em sessão plenária realizada na noite desta segunda-feira Foto: ​Divulgação

Os vereadores de Colatina, no noroeste do Estado, aprovaram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os motivos pelos quais a prefeitura do município não realizou obras emergenciais para amenizar os impactos causados pelas chuvas que atingiram o Espírito Santo em dezembro do ano passado.

A matéria foi aprovada por unanimidade pelos 11 parlamentares da Casa, em sessão plenária realizada na noite desta segunda-feira (01). O pedido de abertura da CPI foi votado após o vereador Mário Pinto (PSB) entrar com uma ação na Justiça, para garantir a apreciação da matéria.

Os vereadores Alcenir Coutinho (PP), Marco Canni (PT) e Renzo Vasconcellos (PPS) foram os indicados para compor a comissão. De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, os três parlamentares se reúnem nesta quarta-feira (3) para definir como serão os trabalhos da comissão. Eles devem ainda escolher a atribuição de cada um na CPI – presidente, relator e membro.

A Prefeitura de Colatina informou, por meio de nota, que aguarda a apuração dos fatos pela CPI para se posicionar. Sobre a não realização das obras no período emergencial, a prefeitura ressaltou que, no entendimento dos tribunais de contas, a contratação de obras só deve ocorrer com dispensa de licitação se forem iniciadas e concluídas dentro do prazo de 180 dias da decretação da calamidade. 

O município informou ainda que não dispõe de recursos financeiros próprios para realizar todas as obras de reconstrução e depende dos recursos Estaduais e Federais.