Política

Vice de Russomanno critica 'política da rasteira' na eleição de São Paulo

Vice de Russomanno critica ‘política da rasteira’ na eleição de São Paulo Vice de Russomanno critica ‘política da rasteira’ na eleição de São Paulo Vice de Russomanno critica ‘política da rasteira’ na eleição de São Paulo Vice de Russomanno critica ‘política da rasteira’ na eleição de São Paulo

São Paulo – A candidata a vice na chapa de Celso Russomanno (PRB), Marlene Machado (PTB), criticou nesta quinta-feira, 29, em sabatina no Grupo Estado, o que classificou de “política rasteira” dos adversários nesta corrida à Prefeitura de São Paulo. Na sua avaliação, sua chapa é a mais preparada para comandar uma cidade “tão grandiosa e importante como São Paulo”. “O Celso é um bom gestor, uma pessoa humana, temos de fazer uma política séria e verdadeira, eu vou às ruas, converso com as pessoas e elas não aceitam mais essa política que está aí”, disse.

Marlene disse que é nova na política, mas avalia, com base no corpo-a-corpo com o eleitorado, que a população não quer ataques, e sim propostas. “O candidato tem que levar propostas ao eleitorado, tem que falar da cidade e da desigualdade social, mas existem ainda essas rasteiras.”

Ela não quis entrar na polêmica das críticas dos adversários, dizendo que as propostas são o ponto chave de uma campanha. “Temos de trabalhar para os menos favorecidos, é um momento de colocarmos nossas propostas, vamos para o segundo turno, independentemente das pesquisas.”

Segundo ela, a sua presença na chapa ajudou a dar serenidade aos ânimos internos, principalmente com o acirramento dos ataques dos adversários e a queda nas pesquisas. “Converso muito com o Celso e disse que isso faz parte da política, que ele é do bem, mesmo com a tentativa de desconstrução dos adversários, vamos focar no que é melhor, que são nossas propostas. Nós mulheres temos esse papel importante de conciliar.”

Em entrevista à TV Estadão, na série com os candidatos a vice que disputam a Prefeitura da capital, Marlene disse que são naturais as oscilações nas pesquisas de intenção de voto, pois Russomanno liderava com folga a corrida, no início da campanha, e nesta reta final aparece em segundo lugar, com tendência de queda e ameaçado pelas candidaturas de Marta Suplicy (PMDB) e Fernando Haddad (PT).

Ela argumenta que sua coligação teve pouco tempo no horário eleitoral gratuito. “Tempo de TV é fundamental e temos tempo bem reduzido na TV, mesmo assim e com poucos recursos, creio no trabalho que estamos realizando e não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno.”

Apesar de criticar a “política rasteira”, disse que isso não deverá dificultar as eventuais alianças que sua coligação fará num eventual segundo turno. E reiterou que o principal é focar nas propostas. “O Celso é experiente e queremos trabalhar pela cidade de São Paulo”, disse. “O eleitor quer saber de fato o que o candidato fará pela cidade, propostas concretas, pois resolver todos os problemas não tem como, ainda mais em uma cidade abandonada como São Paulo.”

Na avaliação de Marlene, a mulher precisa ter um papel de maior destaque na política. Ela não acredita que o impeachment da primeira presidente da República eleita no Brasil, Dilma Rousseff, atrapalhará a inserção de mais mulheres nesta seara. Marlene disse que a primeira medida que a cidade precisa é na área da saúde. “Vamos informatizar todo o sistema”, destacou.