Política

Votação do projeto da convalidação na Câmara foi adiada para quarta, diz relator

Votação do projeto da convalidação na Câmara foi adiada para quarta, diz relator Votação do projeto da convalidação na Câmara foi adiada para quarta, diz relator Votação do projeto da convalidação na Câmara foi adiada para quarta, diz relator Votação do projeto da convalidação na Câmara foi adiada para quarta, diz relator

Brasília – Sem acordo entre governadores, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou desta terça-feira, 30, para a quarta-feira, 31, a votação no plenário da Casa do projeto que regulariza benefícios fiscais concedidos por Estados a empresas sem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A informação é do relator da proposta, deputado Alexander Baldy (PODE-GO).

De acordo com Baldy, Estados do Nordeste não aceitaram a proposta feita pelo relator de acabar gradualmente com os incentivos fiscais. Governadores da região defendem o texto aprovado pelo Senado, que prevê que os benefícios acabarão de uma só vez após um período de carência. No caso da indústria e agropecuária, a carência prevista é de 15 anos.

Os governadores se reuniram nesta terça-feira em Brasília para discutir o projeto na residência oficial do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Após o encontro, foram até a residência oficial do presidente da Câmara. Segundo o relator, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pediu para adiar a votação em uma semana, mas Maia não aceitou.

Um dos Estados mais industrializados e, portanto, mais interessado no fim das isenções fiscais, São Paulo é contra conceder carência para o fim das isenções e defende a redução gradual. Essa é a mesma proposta defendida pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia. “Acordamos aqui que o limite para votação é amanhã”, disse o relator ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), criticou a postura de São Paulo. Em entrevista ao Broadcast Político ao chegar ao Senado após reunião com Maia, ele afirmou que não é possível acabar com essas isenções em Estados do Nordeste sem uma programação fiscal.

Segundo ele, os governadores da região “topam” discutir uma compensação, como a mudança da destinação do ICMS do local onde o produto é produzido para o destino em que ele será vendido.