Entenda mais sobre lesões comuns em membros inferiores: pés, pernas, joelhos, coxas e quadris

Fica fácil observar nas ruas, parques, calçadões, academia, nos box de treinamento, quadra e campos de futebol que as pessoas correm, pedalam, saltam, pulam, dão piques e utilizam as esteira, o que leva a sobrecarga e demanda dos membros inferiores que vão desde os pés aos quadris. E essas são estruturas que precisam suportar e se adaptar cada vez mais a demanda imposta pelo esforço físico.

Com isso, queixas de dores em pés, pernas, coxas e quadril são uma grande demanda no consultório médico especializado que atende atletas e praticantes de exercícios físicos e esportes, podendo dividir as lesões em: traumáticas, agudas e crônicas.

Nas traumáticas observamos lesões ligamentares como as entorses provocada pelo contato (entrada) típico do futebol. Os tornozelos e os joelhos são os principais locais de rupturas ligamentares e danos articulares, apresentando com quadro de dor importante, edema e em alguns casos perda funcional. Há também traumas que levam a: hematomas (“roxos”), lesões articulares e situações mais graves como fraturas ósseas.

As lesões agudas, como o próprio nome já diz, decorrem de esforços agudos e mais intensos, onde a musculatura e o tendão não são capazes de suportar essa exigência física. Os quadros dessas lesões são as tendinopatia de calcâneo e patelar, fascite plantar, as lesões musculares (“estiramentos”), acontecem com frequência durante as corridas, nos estúdios de treinamento, nos boxes de crossfit ou mesmo em treinos intenso nas salas de musculação.

Por último e não menos importantes, as lesões crônicas são aquelas que começam de forma insidiosa, hoje dói pouco, depois vai aumentando até atingir uma limitação ou mesmo impedir o treino, podendo até levar a um desconforto no dia a dia em casa e no trabalho. Os diagnósticos mais comuns são dores musculares, a síndrome dolorosa miofascial, a tendinopatia da banda iliotibial, de glúteos, a condromalácia patelar, a síndrome do estresse medial (a famosa “canelite”) e as fraturas ósseas por estresse.

Quem treina muitas vezes desconsidera uma dor ou mesmo uma lesão e continua a rotina de treino, por acreditar que a dor faz parte do treinamento. A negligência aos sintomas dolorosos pode desencadear um risco ainda pior, principalmente quando há uma fratura, lesões ligamentares e de cartilagens, que podem evoluir para artrose e cronificando o quadro álgico e perda funcional, que pode provocar limitações importantes e por vezes irreversíveis.

Sempre que sentir dor e perceber que ela persiste ou se intensifica, corra, mesmo que mancando para uma avaliação especializada, pois somente com diagnóstico e tratamentos médicos adequados recupera-se da lesão de maneira eficaz e definitiva.

Bons treinos e siga acompanhando o blog!

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