Saúde

Conheça os quatro tipos de obesidade

Doença é grave, acomete a população mundial e na maioria dos casos leva as pessoas a óbito

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Closeup of obese elderly woman
Closeup of obese elderly woman
Índice de obesidade no País cresce a cada ano, e Organização Mundial de Saúde faz alerta para os casos de óbito da doença. 

Um em cada cinco brasileiros estão obesos, é o que diz um levantamento do Ministério da Saúde feito em 2017. Segundo a pesquisa, houve um aumento de 7,16% no número de pessoas obesas entre 2006 e 2016, e o sobrepeso acomete hoje cerca de 40% da população. Segundo a endocrinologista, Renata Moretto a obesidade é causada por uma série de fatores. Os mais comuns são a má alimentação e o sedentarismo.

Além disso, o indivíduo pode herdar uma pré-disposição genética para a doença. “Ter o metabolismo mais lento ou desequilíbrio hormonal também são razões para o acúmulo de gordura”, destaca a endocrinologista. A médica explica que a distribuição da gordura corporal na obesidade pode ser: homogênea, em que a gordura se localiza tanto na região abdominal quanto nas regiões dos membros posteriores e inferiores; periférica, em que a gordura se localiza na região das coxas, quadris e nádegas, e é mais recorrente em mulheres; e abdominal, em que a gordura se deposita principalmente no abdômen e na cintura, podendo também se distribuir pelo peito e rosto, e é mais comum em homens. 

 “A gordura localizada na região abdominal é um grande fator de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemias e síndrome metabólica”, alerta.

O diagnóstico da obesidade é feito pelo cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), que tem três classificações: grau 1 (IMC 30-34,9), grau 2 (35-39,9) e grau 3 (> ou = 40). “O tratamento da obesidade é realizado a partir de mudanças de hábito do indivíduo, começando pela alimentação e exercícios físicos. Os medicamentos também podem servir de aliados, desde controladores de apetite até aos que reduzem a absorção de gordura pelo organismo. Mas é essencial ter acompanhamento médico”, pontua Renata Moretto.