
O Dia das Mães é, para muitos, uma data de celebração, de abraços apertados e homenagens cheias de amor. Mas, para muitas mulheres, esse dia também carrega um silêncio doloroso — o silêncio da espera, da tentativa, da perda, da incerteza e, tantas vezes, da frustração.
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A jornada de quem deseja ser mãe e enfrenta dificuldades para engravidar é invisível para a maioria das pessoas. São histórias que se desenrolam entre consultas, exames, tratamentos, orações e lágrimas contidas em sorrisos disfarçados para o mundo.
Cada tentativa é carregada de sonhos; cada negativo, de luto silencioso.
Nem toda maternidade é visível aos olhos
Nessa data, é importante lembrarmos que nem toda maternidade é visível aos olhos. Algumas são vividas no coração, na esperança que ainda pulsa a cada ciclo que recomeça.
Para essas mulheres, é fundamental que estejam amparadas por uma equipe sensível, que ofereça não apenas as técnicas mais inovadoras de tratamento, mas sobretudo acolhimento e presença, principalmente nos momentos de dor. Uma equipe que se disponha a trilhar com ela sua trajetória e que oferte um espaço de escuta, legitimando seus sentimentos e construindo caminhos possíveis.
Às mulheres que estão na espera do tão sonhado filho nos braços, permita-se viver esse dia com resiliência. Celebre a força que existe em você — a coragem de continuar tentando, de não desistir dos seus sonhos, ou simplesmente de aceitar o caminho que a vida vai desenhando, ainda que diferente do planejado.
Você é tão merecedora de amor, de reconhecimento e de cuidado quanto qualquer outra mãe.
Que possamos fazer do Dia das Mães uma data de empatia e de amor verdadeiro — não apenas pelas mães que já têm seus filhos nos braços, mas também por todas aquelas que os carregam nos sonhos, no coração ou na esperança.