Foto: Freepik
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O Dia das Mães é, para muitos, uma data de celebração, de abraços apertados e homenagens cheias de amor. Mas, para muitas mulheres, esse dia também carrega um silêncio doloroso — o silêncio da espera, da tentativa, da perda, da incerteza e, tantas vezes, da frustração.

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A jornada de quem deseja ser mãe e enfrenta dificuldades para engravidar é invisível para a maioria das pessoas. São histórias que se desenrolam entre consultas, exames, tratamentos, orações e lágrimas contidas em sorrisos disfarçados para o mundo.

Cada tentativa é carregada de sonhos; cada negativo, de luto silencioso.

Nem toda maternidade é visível aos olhos

Nessa data, é importante lembrarmos que nem toda maternidade é visível aos olhos. Algumas são vividas no coração, na esperança que ainda pulsa a cada ciclo que recomeça.

Para essas mulheres, é fundamental que estejam amparadas por uma equipe sensível, que ofereça não apenas as técnicas mais inovadoras de tratamento, mas sobretudo acolhimento e presença, principalmente nos momentos de dor. Uma equipe que se disponha a trilhar com ela sua trajetória e que oferte um espaço de escuta, legitimando seus sentimentos e construindo caminhos possíveis.

Às mulheres que estão na espera do tão sonhado filho nos braços, permita-se viver esse dia com resiliência. Celebre a força que existe em você — a coragem de continuar tentando, de não desistir dos seus sonhos, ou simplesmente de aceitar o caminho que a vida vai desenhando, ainda que diferente do planejado.

Você é tão merecedora de amor, de reconhecimento e de cuidado quanto qualquer outra mãe.

Que possamos fazer do Dia das Mães uma data de empatia e de amor verdadeiro — não apenas pelas mães que já têm seus filhos nos braços, mas também por todas aquelas que os carregam nos sonhos, no coração ou na esperança.

Dra. Layza Merizio Borges

Colunista

Médica. Mestre (IAMSPE-SP) e Doutora (UNIFESP) em Reprodução Assistida. Título de Especialista em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira e pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Membro internacional da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE). Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e de Reprodução Assistida (SBRA). Responsável Técnica do Instituto de Medicina Reprodutiva. @medicinareprodutiva

Médica. Mestre (IAMSPE-SP) e Doutora (UNIFESP) em Reprodução Assistida. Título de Especialista em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira e pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Membro internacional da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE). Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e de Reprodução Assistida (SBRA). Responsável Técnica do Instituto de Medicina Reprodutiva. @medicinareprodutiva