Como tratar o tema saúde na mídia?

O que é responsável na hora de fazer publicidade ou outro tipo de comunicação de temas relacionados à saúde na mídia? O que é ético, permitido ou necessário na hora de tratar de um assunto tão sensível?

Principalmente por conta da pandemia do coronavírus, a discussão intensificou-se e saiu-se melhor quem entendeu seu papel de fonte de informação em meio ao mar revolto por dúvidas, incertezas, desconhecimento e fake news, propagadas de forma ainda mais intensa e irresponsável.

“A comunicação, seja do segmento que for, é de grande responsabilidade dos profissionais envolvidos. Em um tema sensível como saúde, a publicidade não se limita em tornar um serviço ou produto interessante, mas também uma fonte de esclarecimento”, afirma a  publicitária da C3 Comunicação, Carol Dardengo.

Para ela, pensando de uma forma geral sobre a saúde na mídia, pelo grau de sensibilidade do tema e até por uma questão cultural, as informações divulgadas muitas vezes estão sujeitas a interpretações dúbias e confusas. Por isso, a responsabilidade é ainda maior quando se trata de certos temas, em especial a Covid-19.

Diretamente proporcional a essa responsabilidade, no entanto, está a confiança que adquirem aqueles que se prestam a fazer um bom trabalho, de forma informativa, coerente, correta e com base na ciência.

A Unimed Vitória, por exemplo, inaugurou uma série de iniciativas on-line com o objetivo de prestar esclarecimentos às pessoas acerca da Covid-19. Uma delas foi o talk-show “Sequelas pós-Covid-19”, com o objetivo de tirar dúvidas dos usuários em relação às sequelas da doença e reabilitação. A transmissão era feita sempre nos canais digitais da cooperativa, com dois convidados e um mediador.

“A boa notícia do dia” foi outra ação para demonstrar que o vírus pode ser vencido, levando esperança às pessoas que estavam passando pela doença ou com um familiar doente. São histórias reais de vitória no Hospital Unimed Vitória, que mostram a importância da prevenção e revelam que no final tudo pode acabar bem.

Mais do que passar informação segura e responsável, a comunicação em tempos de pandemia precisa evocar nas pessoas esperança. Não uma esperança passiva e gratuita, mas uma esperança fruto da ação, do movimento, da prevenção, da certeza de que se está fazendo a coisa certa.