A rápida propagação do fungo Candiozyma auris (C.auris) nos hospitais da Europa tem levantado preocupação. O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) fez um alerta nesta quinta-feira (9) pedindo que medidas para parar a disseminação sejam tomadas.
O C.auris é resistente aos medicamentos antifúngicos e de fácil propagação em ambientes hospitalares, conseguindo resistir em diferentes superfícies e se espalhar entre os doentes.
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Em comunicado, o ECDC informou que, entre 2013 e 2023, foram registrados 4 mil casos. Só em 2023, houveram 1.346 casos em 18 países. Espanha, Grécia, Itália, Romênia e Alemanha registaram o maior número de casos em geral, e Chipre, França e Alemanha relataram surtos recentes.
O C.auris espalhou-se em apenas alguns anos, desde casos isolados até se generalizar em alguns países. Isso mostra a rapidez com que pode se estabelecer nos hospitais.
Diamantis Plachouras, chefe da equipe de resistência antimicrobiana e infecções associadas aos cuidados de saúde do ECDC
Segundo o Centro, o fungo não apresenta um conjunto comum de sintomas, e as pessoas podem ser infectadas na corrente sanguínea, em uma ferida ou nos ouvidos.
Plachouras ainda explica que o fungo surge normalmente quando um doente foi hospitalizado em um país com registros e depois leva o fungo para outro. “A detecção precoce e o controle rápido e coordenado da infecção podem prevenir novas transmissões”, complementou.
*Com informações da Agência Brasil e Euro News.
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa e estudante de Publicidade e Propaganda na Unopar, atuou como head de copywriting, social media, assessora de comunicação e analista de marketing. Atua no Folha Vitória como Editora de Saúde desde maio de 2025.
